Ele foi condenado por estupro, tentativa de feminicídio e lesão corporal qualificada pela violência de gênero pelo crime ocorrido em setembro de 2023, em Lucas do Rio Verde. Teve a prisão decretada e estava foragido até ser preso, em novembro do mesmo ano, pela chacina.
Com mandado de prisão em aberto, o réu trabalhava em uma obra como pedreiro no condomínio Florais da Mata, em Sorriso, que fica a 66 km de distância de Lucas do Rio Verde. Inclusive, depois de ter assassinado Cleci Calvi Cardoso, 45 anos, e as filhas dela, Miliane Calvi Cardoso, 19 anos; Manuela Calvi Cardoso, 13 anos, e Melissa Calvi Cardoso, 10 anos, que moravam no residencial, ele continuou indo ao trabalho normalmente.
Gilberto ainda irá a júri popular pelo assassinato de mãe e filhas.
Antes da chacina, conforme a sentença, na madrugada de 17 de setembro de 2023, Gilberto invadiu a casa de uma mulher e a estuprou mediante violência e grave ameaça. Em seguida, tentou matá-la para evitar que fosse denunciado, mas a vítima reagiu e conseguiu impedir o assassinato.
A mãe da vítima foi agredida com socos no rosto ao tentar socorrer a filha. Após os gritos por ajuda, Gilberto fugiu do local.
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Foto da família publicada nas redes sociais em um passeio na praia, publicada em 2018 — Foto: Instagram
No dia 24 de novembro de 2023, Gilberto invadiu a casa da família Cardoso, em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, e matou a mãe e as 3 filhas dela, com idades entre 10 e 19 anos.
Em depoimento, o acusado disse que a intenção era invadir o local para roubar, mas que, após ser confrontado pela mãe das meninas, ambos entraram em luta corporal, resultando nas mortes. Conforme as investigações, a mulher e as filhas foram estupradas e atacadas com uma faca.
A mãe e a filha mais velha foram encontradas mortas no corredor do imóvel. Já as outras meninas, de 13 e 10 anos, em um dos quartos. Três das vítimas foram encontradas nuas. Gilberto foi preso três dias após o crime, após os corpos serem encontrados.
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