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Réu por feminicídio

Defesa do assassino Carlinhos Bezerra tentará recurso no STF para fugir de Tribunal do Júri

Estratégia da defesa é tentar remover qualificadoras, a fim de que empresário responda por homicídio simples

Cecília Nobre

RD NEWS 

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Os advogados de defesa do empresário Carlos Alberto Bezerra pretendem submeter um novo recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar afastar as qualificadoras contra o réu, acusado de matar a ex-namorada Thays Machado e o namorado dela, William César Moreno, em janeiro de 2023. O intuito da defesa é que o crime passe a ser julgado como homicídio simples e não qualificado, e impeça que o empresário passe pelo Tribunal do Júri

Ao , o advogado Francisco Faiad, que patrocina a defesa de Carlinhos, confirmou que tentará afastar as qualificadoras de motivo torpe (vingança pelo término do namoro), perigo comum e utilização de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.

Questionado, Faiad afirmou que pretende ir à sede do STF - na Praça dos Três Poderes, em Brasília - para submeter o pedido, mas que ainda não há uma previsão de data para a viagem.  

O crime

Thays e William foram mortos a tiros na tarde do dia 18 de janeiro de 2023, no Bairro Consil, próximo à Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), em Cuiabá. Thays e o namorado estavam em frente ao edifício Residencial Monet, para entregar uma chave à mãe dela, quando um carro passou pela via e disparou diversos tiros contra o casal. Ambos morreram no local e o atirador fugiu.

Horas depois, Carlinhos foi preso em uma chácara da família e, durante interrogatório na Polícia Civil, confessou o crime. Ele argumentou que sofre de diabetes e que estava em “estágio de neuropatia”, o que lhe causou o desequilíbrio emocional e que isso teria motivado o crime.

Em maio do mesmo ano, a juíza Ana Graziela Vaz de Campos, da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá aceitou a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), e tornou o empresário réu pelos crimes de feminicídio qualificado e homicídio qualificado.

O empresário chegou a ficar preso na Penitenciária Major Eldo de Sá, conhecida como Mata Grande, em Rondonópolis (a 216 km de Cuiabá), após uma briga quando estava na Penitenciária Central do Estado (PCE). Posteriormente, Carlinhos retornou à PCE, onde está até o presente momento.

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