G1
Três integrantes de uma facção criminosa tiveram mandados de prisão temporária cumpridos, nesta quarta-feira (26), por suspeita de envolvimento no desaparecimento de Luana Lemes de Almeida, de 19 anos. A jovem foi vista pela última vez após sair de casa por volta de 14h, no dia 26 de janeiro, para comprar um chip de telefone, no distrito de Coqueiral, em Nobres, a 151 km de Cuiabá.
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Um dos alvos já estava preso na Cadeia Pública de Diamantino, a 209 km da capital, por crime de tortura, praticada contra outra vítima. Já os outros dois suspeitos tiveram as ordens judiciais cumpridas na última sexta-feira (21), sendo um deles encontrado em casa e o outro em uma fazenda na BR-163, em Rosário Oeste, a 133 km de Cuiabá.
O delegado responsável pelo caso, Márcio Portela, representou pelo mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão contra os investigados.
Entenda o caso
De acordo com o boletim de ocorrência, Luana saiu de casa para comprar um chip e depois iria para a casa da avó.
O pai disse à polícia que o último contato que a família teve com a filha foi por mensagem, quando ela disse "estou indo", porém, não foi para a casa da avó dela, em Rosário Oeste, e nem voltou para casa dela, no distrito de Nobres.
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Luana Lemes de Almeida está desaparecida desde o dia 26 de janeiro — Foto: Reprodução
De acordo com a Polícia Civil, o desaparecimento foi motivado por guerra entre facções criminosas, uma vez que a vítima estaria “jogando para os dois lados” e também estaria namorando o integrante de uma facção rival.
As investigações apontam que a jovem teve morte decretada e, supostamente, foi levada para uma chácara, na zona rural de Rosário Oeste, onde teria sido assassinada. No entanto, o corpo da jovem não foi localizado e também não há informações sobre o seu possível paradeiro.
A Polícia Civil continua interrogando pessoas próximas à adolescente e segue pistas que chegam por denúncias anônimas.