No início de 2025, moradores de Primavera do Leste viveram uma realidade difícil: as ruas da cidade estavam tomadas por buracos. Em vários pontos, o asfalto parecia mais com a superfície da lua do que com uma via urbana, criando dificuldades para motoristas e pedestres. Essa situação, no entanto, foi o primeiro grande desafio do atual gestor, Sérgio Machnic, e a resposta da sua administração, reflete a diferença entre uma gestão comprometida com soluções rápidas.
Quando a nova gestão assumiu, encontrou o primeiro problema: a falta de materiais essenciais para os reparos nas ruas. A escassez de recursos foi o ponto de partida para a ação emergencial, que iniciou atendendo os pontos mais críticos e locais de possíveis acidentes.
Secretário Gilberto colocou a mão na massa
Mas foi quando chegou parte do material necessário, que veio a surpresa. Sem esperar por soluções lentas ou elaboradas, o próprio secretário de Obras, Gilberto Telles, tomou uma atitude ousada e prática: subiu em uma caminhonete e foi pessoalmente para as ruas tapar os buracos, contando com o esforço dos servidores municipais, que se dispuseram a trabalhar até as 22 horas para minimizar os danos.
Essa ação direta demonstra a disposição da atual gestão em enfrentar problemas de frente e buscar soluções rápidas, ainda que não tenham sido suficientes para resolver toda a buraqueira da cidade. A decisão de agir com o que se tem, sem enrolação, se destacou não apenas pelo impacto imediato, mas também pelo compromisso com o bem-estar da população.
Em contraste, a situação em Rondonópolis ilustra uma postura diferente e menos proativa. O prefeito Cláudio Ferreira, ao ser questionado sobre a buraqueira nas ruas e avenidas de sua cidade, atribuiu a culpa à falta de contratos para o serviço de tapa-buracos, uma decisão tomada pelo gestor anterior. Segundo ele, a falta de renovação desses contratos comprometeu a capacidade de manutenção das vias públicas. No entanto, ao invés de buscar alternativas imediatas ou de encontrar formas de acelerar a solução do problema, a justificativa ressoou como uma falta de responsabilidade perante uma situação que afeta diretamente a vida dos cidadãos.
O contraste entre as duas gestões não poderia ser mais claro: enquanto em Primavera do Leste a resposta foi imediata, com a mobilização das equipes e até mesmo a presença do secretário nas ruas, em Rondonópolis, a desculpa pela falta de contratos fez com que o problema da buraqueira se arrastasse, provocando a insatisfação dos moradores. A gestão de Primavera, ainda que lidando com limitações, demonstrou agilidade, e a ausência de materiais não foi obstáculo para o empenho de todos, do secretário aos servidores.
Em tempos de dificuldades, é fundamental que os gestores municipais mostrem comprometimento e capacidade de ação rápida. Em Primavera do Leste, o exemplo dado foi de que, mesmo com desafios, a ação direta e o trabalho em equipe são fundamentais para minimizar os impactos de problemas urgentes.
