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Cadeião

‘Sandro Louco’ ordena rebelião, compra celular e contrata hacker

Ele adquiriu, do interior da penitenciária, uma arma de fogo, a ser entregue para sua mãe/tia, para que ela se proteja de assaltos.

Aline Almeida

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Determinação para rebelião, compra de arma e contratação de hacker para inserir falso alvará de soltura em sistema do judiciário, uso de familiares e advogados para continuar ditando regras do Comando Vermelho, tudo mesmo preso na Penitenciária Central do Estado (PCE). Esses foram alguns dos apontamentos que fizeram um colegiado de magistrados decidir pela inclusão de Sandro da Silva Rabelo, o Sandro Louco, no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), a ala de segurança máxima da PCE.

Relatório da Coordenadoria de Inteligência narra a existência de um bilhete, relatando que Sandro Louco teria determinado uma rebelião na PCE, em razão das ações da Operação Tolerância Zero, que tem endurecido os procedimentos na unidade. Ele foi descrito como um dos fundadores da facção criminosa e o atual presidente, sendo um criminoso de alta periculosidade. A autoridade policial afirmou que o apenado é identificado o mais poderoso associado do Comando Vermelho. "Assim, a permanência do reeducando nas alas de convívio coloca em risco a ordem pública, já que, mesmo recolhido, o penitente não se rogou em obter materiais ilícitos e, ainda, determinar a realização de crimes, bem como, atos de indisciplina".

Segundo relatório da Polícia Civil, Sandro Louco faz uso de pessoas próximas, como familiares, amigos e advogados, para a tomada de decisões e delegação de tarefas para a execução de crimes.

Ele adquiriu, do interior da penitenciária, uma arma de fogo, a ser entregue para sua mãe/tia, para que ela se proteja de assaltos. Recentemente, foram localizados sete celulares na cela em que o penitente se encontrava e, ainda, que ele recebeu mais de 140 ligações da esposa em 19 dias, além de que possuía o controle do Mercadinho da PCE.

"Salta aos olhos a existência no feito de fortes elementos de que o mencionado apenado continua comandando a prática de crimes, o que torna imperiosa a imposição da sanção cautelar, consistente em inserção em Regime Disciplinar Diferenciado ao penitente. (...) Ao nosso ver, portanto, são fortes os argumentos trazidos pelo representante do Ministério Público e pela autoridade da Polícia Judiciária Civil, em que noticiam a prática de crimes de lavagem de dinheiro, dentre outros, teoricamente ordenados pelo apenado, que se encontra segregado em um dos convívios da PCE, fazendo uso de equipamento de telefonia celular", reforça trecho da decisão.

 

 

 

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