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ELEIÇÕES 2026

HNT TV: "Respeito o Jayme, respeito o Wellington, mas a vez é a do Pivetta", dispara Diego Guimarães

O deputado estadual disse que o vice-governador dará sequência as ações iniciadas na gestão do governador Mauro Mendes, mantendo a coerência no Executivo estadual

CAMILA RIBEIRO - Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) afirmou ao HNT TV respeitar os senadores Jayme Campos (União Brasil) e Wellington Fagundes (PL), pré-candidatos ao governo nas eleições 2026, mas acentuou na próxima majoritária será "a vez" do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). Segundo Diego, Otaviano reúne os atributos políticos para suceder o governador Mauro Mendes (União Brasil), dando continuidade as ações da atual gestão.

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"Respeito o Jayme, respeito o Wellington, mas a vez é a do Pivetta. Acredito que dos três, tanto momento pessoal, político, trajetória, leva o Pivetta a ser o nome que o estado precisa para ser o governador pelos próximos quatro anos. Wellington é senador, continue senador. O Jayme já foi governador, se concorrer a uma nova cadeira ao Senado acho que tem sua qualidade, seu mérito para concorrer. Mas o momento é do Otaviano", avaliou Diego Guimarães. 

Respeito o Jayme, respeito o Wellington, mas a vez é a do Pivetta

Demonstrando que o "time Pivetta" não teme intimidações, Diego acentuou o tom e disse que a insistência dos senadores com as candidaturas não será um problema. "Vamos para urna", disparou o deputado. "Quem decide é o povo", emendou. 

CANDIDATURA DE PIVETTA É QUESTÃO DE "COÊRENCIA POLÍTICA"

Diego lembrou que, além de vice-governador, Pivetta tem passagens como prefeito e deputado estadual. Neste segundo mandato de Mauro, ele passou a assumir mais vezes a titularidade do Executivo, atuando, inclusive em momentos de crise, como no incêndio do Shopping Popular, em Cuiabá. Nos últimos meses, com a intensificação das conjecturas às eleições, Otaviano tem mudado o perfil de bastidor, procurando aparecer com mais frequência ao lado de Mendes em agendas oficiais. 

O apoio do governador está garantido. O desafio do Republicanos é convencer as bases do União Brasil que Pivetta é a melhor aposta. Como argumento, Diego retoma o fracasso do deputado estadual Eduardo Botelho (UB) na disputa à Prefeitura de Cuiabá, em 2024. À época, Mauro Mendes cedeu a pressões internas ao invés de sustentar sua escolha inicial e não manteve o secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (UB), como candidato ao Alencastro. De acordo com Diego, não é o momento de repetir a história. 

O povo está atento aos conchavos, aos acordinhos fechados dentro de uma salinha, cinco caciques de partidos achando que são donos do estado

"Se realmente o Otaviano tiver essa disposição de concorrer ao governo do Estado que a população coloque na balança o certo pelo duvidoso, o certo pelo novo, acredito que ele merece. A história pessoal o habilita a isso. Foi um grande prefeito em Lucas do Rio Verde, é um empresário de sucesso, foi um deputado estadual e, se tiver a oportunidade de ser governador, acredito que se aplicaria ao máximo para deixar um legado por esse estado", defendeu Diego Guimarães.

ELEITORES NÃO ACEITAM MAIS "COMBINADOS"

O deputado observa a mudança de comportamento dessa geração de eleitores. Se rotulando como um político "fora da casinha", Diego apontou que o público busca mais transparência nas conjecturas, deixando de aceitar conchavos à portas fechadas. 

"Está aí o Botelho... ficou provado: reuniu um monte de políticos em uma sala, definiu uma candidatura e acharam que iria descer goela abaixo do povo, não vai", asseverou.

Guimarães também reprova o loteamento de pastas. Para ele, assegurar indicações para se ter apoio de partidos interfere na governabilidade e mencionou o exemplo da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf-MT) que passou pelo escândalo dos kits agrícolas na gestão de Luluca Ribeiro (MDB). Quando o suposto superfaturamento dos utensílios foi denunciado à Procuradoria Geral do Estado (PGE-MT), Mendes  determinou a exoneração de Luluca, perdendo o apoio do MDB. 

"Eu defendo que não faça. Se quiser apoiar, que apoie, mas não precisa ficar renunciando, abrindo mão daqui e dali, fazendo conchave", opinou. "Se não, depois não governa. A gente tem vários exemplos no Brasil de pessoas que tiveram que fazer (acordos) e nem ganharam a eleição. O povo está atento aos conchavos, aos acordinhos fechados dentro de uma salinha, cinco caciques de partidos achando que são donos do estado", provocou Diego. 

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