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Política Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025, 09:51 - A | A

Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025, 09h:51 - A | A

Ficha Limpa

Deputada defende alterar a lei e lembra que PT foi beneficiado

Proposta é reduzir para 2 anos o período de inelegibilidade pode favorecer ex-presidente Bolsonaro

VITÓRIA GOMES E GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO MIDIA NEWS

A deputada federal Coronel Fernanda (PL) defendeu o Projeto de Lei que propõe mudança na Lei da Ficha Limpa e pode reduzir para dois anos o período que um político condenado fica proibido de se candidatar. Hoje esse prazo é de oito anos.

O projeto original foi apresentado pelo deputado Bibo Nunes (PL-RS) e, caso aprovado, a mudança deve beneficiar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que ele possa concorrer novamente à presidência nas eleições de 2026.

Ao ser questionada sobre a proposta, Coronel Fernanda disse apoiar a mudança, pois políticos do PT já teriam sido beneficiados com a lei atual.

“Olha, a proposta nasceu em uma averiguação de que pau que bate em Chico tem que bater em Francisco. Atualmente só está batendo em Chico, Francisco está sendo beneficiado”, disse.

“Nós temos a Dilma [Rousseff], que teve a pedalada fiscal, e ela sequer foi condenada. Nós tivemos o próprio presidente Lula, que foi condenado em três instâncias e concorreu normalmente. Quando é de benefício de cá, pode, quando é de benefício de lá, não pode”, completou.

Bolsonaro tem duas condenações no TSE (TSE). A primeira, em junho de 2023, os magistrados entenderam que o ex-presidente havia cometido abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação, ao reunir embaixadores, em julho de 2022, para atacar, sem provas, o sistema eleitoral.

Posteriormente, Bolsonaro foi condenado novamente à inelegibilidade pelo TSE, desta vez por abuso de poder político e econômico durante a campanha eleitoral de 2022.

Apesar de estar impedido de concorrer em 2026, os membros do PL acreditam que o ex-presidente é o único candidato possível para o pleito do próximo ano.

“Então, já que não pode para lá e nem para cá, a gente iguala o ringue pra que todos tenham condições de fazer a sua luta”, disse Fernanda.

 

 

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