Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2025
icon-weather   
DÓLAR R$ 5,70 | EURO R$ 5,98

21 de Fevereiro de2025


Área Restrita

Política Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025, 16:21 - A | A

Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025, 16h:21 - A | A

Crimes contra a democracia

Botelho crê que denúncia fortalece direita e que Bolsonaro pode virar mártir

Deputado estadual não entrou no mérito da legalidade da denúncia, mas acredita que vai fortalecer a direita no Brasil

Gabriel Rodrigues e Patrícia Sanches

RD NEWS

 

Odeputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), avalia que a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode fortalecer a direita no Brasil e, se de fato, concretizar-se a prisão do mandatário, o deputado prevê que Bolsonaro pode bse tornar um "um mártir, um herói nacional" para os brasileiros que defendem a direita e que se autoproclam como "bolsonaristas".

O ex-presidente foi denunciado pelos crimes de golpe de estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa, durante as eleições de 2022, quando foi derrotado por Lula (PT). Perguntado sobre a denúncia em si, Botelho ressalta que não possuiria argumentos quanto a "legalidade" ou não da denúncia da PGR, contudo, não vê chances da direita se enfraquecer diante da possível prisão de Bolsonaro.

"Não tenho argumentos para dizer se foi legal ou não foi. Na minha opinião isso fortalece [a direita e Bolsonaro]. Acho que sim, [vai virar uma mártir]. Vamos ver como vai ser. Alguns especialistas dizem que enfraquece, mas na minha opinião, não", disse ele, em entrevista à imprensa na manhã desta quarta (19), um dia após a denúncia.

Patrícia Sanches/Rdnews

 

 

eduardo botelho assembleia

Eduardo Botelho concede entrevista na Assembleia nesta quarta (19)

Documento, assinado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi entregue à 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que vai analisar o caso.

Além do ex-presidente, outras 34 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-ministro e ex-candidato a vice, o general Braga Netto e o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid.

A PGR se baseou no relatório da Polícia Federal que, em novembro do ano passado, concluiu pelo indiciamento de Bolsonaro e outras 36 pessoas.

Inelegível

Bolsonaro já foi declarado inelegível em outro caso, julgado pelo TSE, e neste momento não pode disputar às eleições de 2026. Bolsonaristas, entretanto, ainda sonham com a reversão da punição. Novo revés, entretanto, foi um balde de água fria nos militantes.

 

 

Comente esta notícia

Rua Rondonópolis - Centro - 91 - Primavera do Leste - MT

(66) 3498-1615

[email protected]