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Matou a esposa

Caminhoneiro morto na região de Juína em Mato Grosso MT era “caçado” e apareceu no Linha Direta

Otelino Batista Reis assassinou Adriana Reis em 27 de janeiro de 2006, em Betim (MG), na frente da filha

 

ANGÉLICA CALLEJAS

DA REDAÇÃO-MÍDIA NEWS

O exame de necropsia realizado pela Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) no corpo de Otelino Batista Reis, de 59 anos, morto em um acidente na última sexta-feira (28), em Juína (737 km a noroeste de Cuiabá), revelou que ele era um foragido da Justiça de Minas Gerais pelo assassinato da esposa, em 2006. 

Nos anos 2000, o caso ganhou repercussão no Brasil, após ser noticiado pelo programa Linha Direta, da TV Globo. No episódio, intitulado “Em nome da mãe”, foi narrado que Otelino, na época com 41 anos, matou Adriana Ferreira Machado Reis, com cinco facadas, no salão de beleza dela, em Betim (MG). 

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Segundo o programa, Otelino e Adriana estavam casados há 16 anos, mas viviam um relacionamento turbulento, com brigas e términos, devido a um ciúme doentio que o assassino nutria pela esposa. Após insistência de Otelino, eles reataram, mas sem ver mudanças no marido, Adriana teria decidido se separar definitivamente. 

Assim, a vítima deu início ao processo de separação na Justiça e foi determinado que Otelino saísse de casa. Sem aceitar a decisão e furioso, no dia 27 de janeiro de 2006, o assassino invadiu o salão de beleza, onde estava a filha do casal, de 16 anos, e golpeou Adriana com cinco facadas e depois fugiu, nunca mais sendo localizado. 

O nome do episódio, segundo a descrição, se dá pelo momento em que a filha de Adriana segurou a mãe em seus braços, até seu último suspiro. Enquanto acolhia a mãe, ela teria prometido que seria alguém na vida, iria criar o irmão caçula e lutaria pela prisão do pai. 

Entretanto, ele fugiu e desde então era considerado um foragido. Um dos motivos que podem ter colaborado para que nunca fosse encontrado, era a impressão incorreta de seu último sobrenome na CNH (Carteira Nacional de Habilitação), que foi grafado como “Ries”, ao invés de Reis. 

O acidente 

Na manhã de sexta, Otelino trafegava pela MT-170, em Juína, e transportava em sua carreta um carregamento de madeira. Em uma curva, ele perdeu o controle da direção, o veículo saiu da pista e capotou às margens da rodovia. 

Testemunhas do acidente acionaram o Corpo de Bombeiros para realizar o resgate, mas quando os socorristas chegaram, ele já estava sem vida.  

Assim, após a perícia no local, seu corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para exame de necropsia.

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