Em publicação recente no LinkedIn, o consultor técnico de vendas sênior da Prime Agro, Rogers Simili, relatou um caso comum em lavouras de milho safrinha, ressaltando a importância das tecnologias embarcadas em semeadoras. Segundo ele, em uma área semeada com equipamento mecânico convencional, dotado de dosadores de disco e anel, a distribuição e profundidade das sementes foram consideradas excelentes, garantindo um desenvolvimento vigoroso da cultura até o pré-pendoamento.
Entretanto, após uma chuva intensa acompanhada de fortes ventos, ocorreu acamamento em uma faixa da bordadura da lavoura. A situação despertou dúvidas: por que apenas essa região foi afetada, se todo o restante da área estava em boas condições? A resposta, segundo Simili, estava na sobreposição de linhas durante as manobras da semeadora. Nessas áreas com transpasse, a população de plantas ficou acima do ideal, comprometendo a resistência e aumentando a vulnerabilidade ao acamamento com as rajadas de vento.
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Rogers destaca que, se a semeadora estivesse equipada com um sistema de desligamento automático de linhas — tecnologia cada vez mais comum no campo — a sobreposição poderia ter sido evitada. Com isso, a lavoura manteria uma população uniforme, com melhor distribuição de recursos e maior resistência a intempéries.
Casos como esse evidenciam a importância de investir em tecnologia de plantio, especialmente diante de cenários climáticos extremos. Equipamentos modernos ajudam a preservar o potencial produtivo e reduzem riscos operacionais, garantindo maior eficiência e sustentabilidade no campo.