O recuo, conforme o Imea, está diretamente ligado ao atraso na colheita da soja, que comprometeu a janela ideal de semeadura do algodão de segunda safra. Mesmo assim, a nova projeção ainda indica uma área 2,97% superior à registrada na temporada 2023/2024, sinalizando que a cultura continua em expansão no estado.
No que diz respeito à produtividade, a estimativa permanece inalterada em 284,26 arrobas por hectare. Isso porque, segundo o relatório, ainda é cedo para avaliar com precisão o rendimento das lavouras, já que grande parte das plantações se encontra em estágios iniciais de desenvolvimento.
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Com base no novo ajuste de área, o Imea projeta uma produção total de 6,42 milhões de toneladas de algodão em caroço para Mato Grosso. Desse volume, 2,67 milhões de toneladas devem corresponder à pluma. Os números representam recuos de 1,20% e 1,21%, respectivamente, em comparação com as estimativas do mês anterior.
Apesar da leve queda nas previsões, o instituto reforça que a produção de algodão em caroço ainda tende a superar o recorde histórico registrado na última safra. Se confirmadas as novas projeções, o volume será 0,34% maior que o obtido em 2023/2024, consolidando Mato Grosso como o principal polo algodoeiro do país.