Segundo publicação da Equipe FieldCrops no LinkedIn, as perdas na lavoura de arroz podem ser divididas em três categorias: pré-colheita, colheita e pós-colheita. Entre os principais desafios da fase pré-colheita, destacam-se a degrana natural, o acamamento, o ataque de pássaros e os eventos climáticos extremos, como chuvas intensas e ventos fortes, que são fatores que impactam diretamente a qualidade e a quantidade da produção final.
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Condições climáticas adversas aumentam significativamente a degrana natural dos grãos. Em áreas onde a colheita é realizada tardiamente, a umidade excessiva favorece o surgimento de grãos ardidos ou germinados, comprometendo o valor comercial do arroz. Esses danos tornam-se ainda mais críticos em anos de clima instável, exigindo maior atenção dos produtores ao momento ideal de colheita.
“Chuvas intensas e ventos fortes aumentam significativamente a degrana natural. Em lavouras onde a colheita ocorre tardiamente, a umidade excessiva pode comprometer os grãos, tornando-os ardidos ou germinados, o que afeta tanto a qualidade quanto a quantidade do produto final”, comenta.
Para minimizar esses prejuízos, os especialistas recomendam práticas de manejo como o monitoramento constante das previsões do tempo, colheita no ponto ideal de maturação, capacitação da equipe para reduzir perdas no manuseio e o uso de tecnologias para acompanhar a lavoura em tempo real e otimizar as operações de campo.
A aplicação dessas estratégias possibilita uma colheita mais eficiente, produtiva e rentável, contribuindo para a sustentabilidade do cultivo do arroz. Além de proteger o investimento do produtor, essas ações fortalecem a cadeia produtiva, garantindo maior qualidade ao produto final que chega ao mercado.