Julia Wandelt, de 23 anos, foi detida junto com uma mulher de 60 anos do País de Gales, sob suspeita de perseguição.
A jovem é acusada de perseguir Kate, Gerry, Sean e Amelie McCann entre 3 de janeiro de 2024 e 15 de fevereiro de 2025, tendo inclusive aparecido na casa da família em duas ocasiões nesse período.
Surjit Singh Clair, advogado e representante da jovem, confirmou que ela foi presa após chegar a Bristol na noite de 19 de fevereiro. A polícia está investigando as alegações
Julia alegou ser a desaparecida Madeleine McCann no Instagram em 2023, criando uma conta específica para demonstrar semelhanças físicas entre ela e as fotos da menina desaparecida. Meses depois, ela fez um teste de DNA que mostrou que ela era polonesa, com algumas origens lituanas e romenas. Dessa maneira, ficou comprovado que ela não é Madeleine McCann, que é britânica.
Clair disse que Julia e sua companheira viajaram para o Reino Unido por algumas semanas para ficar com uma amiga. Ele disse ainda que sua cliente nega as acusações de perseguição.
Segundo as leis do Reino Unido, o crime de perseguição pode acarretar em uma detenção de seis meses a um ano, além do pagamento de uma multa.
Para o site britânico, a Polícia confirmou que a acompanhante foi liberada diante do pagamento de uma fiança.
Relembre o caso
Christian Brueckner é o principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann
Madeleine McCann era uma menina de quase quatro anos que passava as férias com os pais em Portugal no ano de 2007. Após os pais confirmarem que ela havia dormido, eles deixaram a menina e seus dois irmãos gêmeos no quarto e saíram para ir a um restaurante próximo ao hotel que estavam abrigados.
Após retornarem, a menina não estava mais lá. O caso foi registrado como desaparecimento e Madeleine nunca foi encontrada.
Autoridades alemãs afirmam que, desde 2020, têm provas concretas sobre o homicídio de Madeleine. Em 2022, promotores do país apontaram Christian Brueckner como suspeito oficial do desaparecimento da menina.