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Autor de atentado

Homem que tentou matar papa João Paulo 2º pede permissão para ir a funeral de Francisco

Mehmet Ali Agca, um turco, atentou contra a vida do então pontífice em 1981, quando disparou contra o religioso durante um ato no Vaticano

Redação Terra

Foto-Gazeta do Povo


O turco Mehmet Ali Agca, autor do atentado contra o papa João Paulo 2º, em 1981, gravou um vídeo em que pede permissão às autoridades italianas para comparecer ao funeral do papa Francisco, que morreu na segunda-feira, 21, aos 88 anos. Ele é proibido de entrar na Itália desde 2014, quando depositou flores no túmulo do então pontífice e, por isso, pede permissão para comparecer ao evento.

O vídeo, de pouco mais de três minutos, foi publicado pelo advogado de Ali Agca, Riccardo Sindoca, no mesmo dia da morte de Francisco. Ele começa o vídeo lamentando a morte do papa e pede para participar das homenagens finais ao pontífice, que serão realizadas no próximo sábado, 26.

 

"Expresso minhas condolências pela morte do papa Francisco, que, afinal, fez o melhor que pôde pela paz mundial e pela convivência pacífica entre todos os povos do mundo", afirmou Ali Agca.

"Peço ao governo italiano e ao governo do Vaticano que me permitam participar pessoalmente do funeral do papa Francisco'', acrescentou o autor do atentado, ressaltando que fará um pedido formal às autoridades italianas.

O atentado contra o papa João Paulo 2º ocorreu em 13 de maio de 1981, quando Mehmet Ali Agca tinha 23 anos. Ele disparou contra o então pontífice durante um ato na praça São Pedro do Vaticano. O religioso foi ferido no abdômen com quatro balas, mas sobreviveu.

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Ali Agca foi preso no mesmo momento e, depois de 19 anos de reclusão na Itália, em 2000, foi extraditado para seu país. Lá, ficou detido pelo assassinato de um jornalista, Abdi Ipekçi, por dois assaltos à mão armada e por uma fuga da prisão — delitos que cometeu nos anos 1970.. Ele foi libertado em 2010.

A motivação do atentado nunca foi revelada, mas a polícia descobriu ligações de Ali Agca com um grupo de extrema-direita turco, o Lobos Grises. Durante o processo, questões relacionadas à saúde mental dele também vieram à tona em diversos momentos.

O papa João Paulo 2º ofereceu perdão a ele pessoalmente. Dois anos após o ocorrido, o então pontífice o visitou em sua cela na Itália e disse que lhe perdoava pela tentativa de assassinato.

Fonte: Redação Terra

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