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Política Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2025, 13:33 - A | A

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Taboão da Serra

Vídeo mostra R$ 300 mil em dinheiro na casa de prefeito candidato à reeleição suspeito de pagar atiradores para forjar ataque

Os valores, sem origem comprovada, foram achados na semana passada, durante a "Operação Fato Oculto"

Um vídeo inédito mostra o momento em que o Ministério Público e a Polícia Civil encontram mais de R$ 300 mil em dinheiro na casa de José Aprigio, ex-prefeito pelo Podemos em Taboão da Serra, Grande São Paulo 

Os valores, sem origem comprovada, foram achados na semana passada, durante a "Operação Fato Oculto". Segundo a defesa de Aprigio, o político irá comprovar futuramente que a quantia está declarada em seu imposto de renda.

o total, seis tiros perfuraram a blindagem da lataria e vidro do carro do político. Aprigio foi atingido de raspão no ombro esquerdo por estilhaços de uma bala de fuzil AK-47, arma de origem russa. Ele chegou a ser internado à época e sobreviveu.

O motorista, um secretário que fazia a sua segurança de Aprigio e um videomaker que estavam no carro não se feriram. O fotógrafo/cinegrafista filmou o prefeito sangrando. Em menos de 30 minutos, a equipe dele havia divulgado à imprensa um vídeo editado do ataque.

A ação que apreendeu o dinheiro ocorreu para cumprir mandados judiciais de busca e apreensão nas residências de Aprigio e de outras 15 pessoas. Elas são investigadas por suspeita de contratarem os atiradores para o atentado.

 Prefeito Aprigio foi baleado no ombro após tiro perfurar vidro blindado de carro. — Foto: Reprodução/ José Antonio Teixeira/Alesp / Arquivo pessoal

 

Em colaboração premiada à Justiça, um dos atiradores presos, Gilmar Santos, contou que ele e outros três comparsas dividiram R$ 500 mil para simularem o falso ataque. Ainda segundo ele, a recompensa e a arma, que custou R$ 85 mil, foram pagas por Aprigio.

 
 
 
Gilmar contou que ele e Odair Júnior de Santana atiraram no carro onde estavam Aprígio e mais três pessoas da sua comitiva. Depois, eles decidiram queimar o carro em Osasco, na região metropolitana.

Segundo o delator, as conversas entre os executores e os mandantes eram feitas por meio de telefonemas de interlocutores: Anderson da Silva Moura, o "Gordão", e Clovis Reis de Oliveira.

 

 

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