Os 8 deputados federais de Mato Grosso custam o equivalente à renda de 1.064 trabalhadores mato-grossenses. Pelo menos é o que aponta o comparativo de quanto ganha um parlamentar federal e os recentes dados publicados dos ganhos no Brasil pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Isso porque um deputado federal custa por ano cerca de R$ 3.264 milhões aos cofres públicos. Já um trabalhador, tem uma renda anual em média de R$ 24.828,00, conforme o recente relatório do IBGE.
O levantamento foi feito pelo site Poder360 que revela que o custo de deputado federal equivale à renda anual de 133 trabalhadores no Brasil. Já para manter os 513 deputados da Câmara são necessárias 67.834 pessoas trabalhando anualmente. Os políticos da Câmara custam R$ 1,68 bilhão anualmente.
Atualmente os deputados federais de Mato Grosso têm um salário de R$ 46.366,19, Verba de Gabinete de R$ 125.478,70, encargos trabalhistas de assessores no valor de R$ 49.624,89 e auxílio-moradia de R$ 4.253,00.
Ainda contam com direito a uma Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar no valor de R$ 45.221,83 e reembolsos médicos e Plano de Saúde de até R$ 1.025,48
Já a renda de trabalhador, segundo o IBGE, é de R$ 2.069,00, desde 2024. O Instituto define a renda por meio da análise de rendimentos de uma residência e o número de moradores dela.
Isso inclui todos os valores ganhos pelos moradores, como remuneração trabalhista, pensão e possíveis outras fontes. As pessoas que fazem parte da pesquisa são moradores de residências particulares permanentes. Ou seja, não é considerada a renda de moradores de quilombos, aldeias indígenas e residentes de áreas não destinadas às moradias.
Atualmente Mato Grosso tem 8 cadeiras na Câmara Federal, que são ocupadas pelos deputados José Medeiros (PL), Coronel Assis (União), Coronel Fernanda (PL), Emanuelzinho (MDB), Juarez Costa (MDB), Gisela Simona (União), Rodrigo da Zaeli (PL) e o liberal Nelson Barbudo.
Porém, Mato Grosso deverá ter mais uma vaga, chegando a 9 cadeiras a partir do ano que vem, já que haverá redistribuição das cadeiras com base no Censo 2022, divulgado pelo IBGE sobre a quantidade populacional do país. Contudo, a matéria deve ser aprovada no Congresso Nacional.