Por:
Sofia Bedeschi
Em janeiro, um evento incomum chamou a atenção em várias ilhas do Japão: todas iniciaram uma série de simulações para evacuar a região no menor tempo possível. A explicação estava na geografia dessas ilhas, que ficam próximas a Taiwan, uma área de crescente tensão com a China.
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Semanas depois, outra notícia colocou a nação japonesa em estado de alerta: a retirada das tropas dos Estados Unidos de Okinawa havia começado. Mais uma vez, a China entrava no centro da questão. Agora, o Japão tomou uma decisão estratégica.
O país pretende posicionar mísseis de longo alcance, com alcance de aproximadamente 1.000 km, na ilha de Kyushu, no sul do Japão. Com isso, eles terão capacidade de atingir alvos na Coreia do Norte e em regiões costeiras da China.
A decisão responde tanto ao aumento das ameaças na região quanto à incerteza gerada pela postura da administração de Donald Trump em relação aos tratados de segurança com o Japão. Segundo um relatório da Kyodo News, esses mísseis serão posicionados em duas bases militares já operacionais e fazem parte da estratégia japonesa de desenvolver "capacidades de contra-ataque" em caso de agressão.
A exclusão de Okinawa
Apesar da importância estratégica da cadeia de ilhas de Okinawa, localizada a apenas 110 km de Taiwan, as autoridades japonesas decidiram não posicionar os novos mísseis na região. O motivo é claro: evitar uma provocação direta à China.
Atualmente, Okinawa já conta com baterias de mísseis de menor alcance, ...
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