Redação Terra
Uma presença inusitada marcou o ato de Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste domingo, 6: o candomblecista Sérgio Pina, pai de santo responsável pelo terreiro frequentado por Anitta em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (RJ).
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Ao lado de outras figuras vinculadas à religião, como o pastor neopentecostal Silas Malafaia e o ex-candidato à Presidência da República Padre Kelmon, Sérgio Pina foi anunciado como 'representante da religião de matriz africana' pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Diferente daqueles ao seu lado no ato, Pina não se tornou conhecido por atuação política, mas por chefiar o terreiro frequentado pela cantora -- ele participou do clipe de Aceita, em que Anitta aborda a intolerância religiosa com imagens de rituais do candomblé, religião dela.
Quem é o pai de santo Sérgio Pina, responsável pelo terreiro frequentado por Anitta; religioso posou com Michelle Bolsonaro em ato na Paulista
Foto: Reprodução/Redes Sociais
"Todos juntos em prol da liberdade da nossa ação. Homens e mulheres de bem lutando pelo nosso Brasil. Obrigada por ter vindo, Sergio", disse Michelle ao público.
O pai de santo já tinha usado suas redes sociais, onde tem 87 mil seguidores, para convocar apoiadores às manifestações em prol da anistia aos acusados pelos atos golpistas de 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Nas publicações, Pina repetia que o ato na Paulista era em defesa da 'liberdade e das condenações justas'. Até o momento, Anitta não se manifestou sobre a participação do religioso no ato de Bolsonaro.
"Vamos fazer um movimento pacífico, em prol da liberdade. Nós, candomblecistas, umbandistas, espiritualistas de forma geral, estamos unidos. Nós estamos unidos em prol de liberdade, de um Brasil melhor, de anistiar, libertar aqueles que estão preso injustamente. Eu sempre digo, quem cometeu os seus delitos, que pague, mas que sejam penas justas", disse Sérgio.
Fonte: Redação Terra