DO METRÓPOLES
Após esta coluna contar, em primeira mão, que o caso aguardava uma importante perícia judicial acerca de assinaturas supostamente feitas pela artista, o documento foi apresentado à Justiça no dia 11 deste mês e apresentou uma resposta final sobre o caso.
Em primeira mão, contamos os detalhes do trabalho realizado por um profissional na área. Antes, vale recapitular que o Banco Daycoval cobra de Ana Hickmann um valor inicial de R$ 730 mil, que, atualizado, já pode ultrapassar a casa de R$ 1 milhão.
Ciente da cobrança, Ana Hickmann afirmou não conhecer a dívida, alegando que as assinaturas com seu nome foram fraudadas.
Acusações contra Alexandre Correa
A acusação se insere em um contexto de acusações envolvendo o ex-parceiro da famosa, o empresário Alexandre Correa, e um conjunto de dívidas que, segundo a apresentadora, foram geradas sem a sua ciência ou participação.
Após mais de 800 páginas de processo, o perito indicado pelo juízo afirmou que as assinaturas coincidem, sim, com as amostras apresentadas como sendo de Ana Hickmann.
Significa dizer que, para o viés técnico, as assinaturas que originaram o valor milionário são, sim, do próprio punho da apresentadora.O documento de mais de 100 páginas compara as assinaturas encontradas nos documentos oficiais que ligam a apresentadora ao Banco Daycoval e os paradigmas obtidos no processo.
O laudo, embora recente e não vinculativo, pode ser decisivo para definir o destino de uma das inúmeras ações enfrentadas por Ana Hickmann desde um conturbado divórcio de Alexandre Correa.
O que diz a defesa de Ana Hickmann
A defesa de Ana Hickmann informa que “o laudo pericial mencionado na matéria ainda não foi homologado pelo juiz e pode ser revisto pelos tribunais, pois possui vários vícios em sua conclusão. O material será contestado”.
Relembre o caso
Como se sabe, Ana Hickmann questionou legalmente uma cobrança de mais de R$ 730 mil feita pelo Banco Daycoval. No caso, a apresentadora alega que as assinaturas feitas com seu nome são falsas e que ela jamais teve ciência dos procedimentos feitos.
Em outubro de 2024, a coluna Fába Oliveira já tinha divulgado, em primeira mão, que um perito designado pela própria Justiça foi nomeado para analisar o caso. Antes, a própria Ana Hickmann havia consultado o parecer de uma perita para analisar as assinaturas e provar que estas não haviam sido feitas por ela.
A profissional emitiu um laudo, juntado ao processo, mas o banco que executa a dívida afirmou que o documento não tinha qualquer valor de prova. As afirmações feitas pela instituição se baseiam na ideia de que, pelo exame ter sido buscado por Ana, ele não seria, de fato, imparcial e objetivo.