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Os clubes mexicanos classificados ao Mundial de Clubes, marcado para iniciar em junho nos Estados Unidos, vivem um dilema com a Fifa, organizadora do torneio. Pachuca e León são controlados pelo mesmo grupo e não estão autorizados pela entidade máxima do futebol a participar do campeonato intercontinental.
Em comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira, a Fifa explicou sua decisão de retirar o León do chaveamento.
"Após avaliar todas as evidências do caso, o presidente do Comitê de Apelações da Fifa decidiu que tanto o Pachuca quanto o León não atendem aos critérios de propriedade multiclube estabelecidos no regulamento do Mundial de Clubes da Fifa. Nos termos, a Fifa decidiu não admitir o León na competição e anunciar o clube que o substituirá em seu devido tempo", revela a nota.
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O Pachuca se manifestou, demonstrando insatisfação com a escolha da Fifa e argumentando que a vaga foi conquistada com méritos.
"Estamos inconformados com a decisão e apelaremos até as últimas instâncias. Todas as provas e documentação que mostram nossa independência administrativa e esportiva foram apresentadas com absoluta oportunidade e transparência. Será o Secretário Geral da entidade que decidirá qual dos clubes não participará. Em nosso caso, defenderemos o que foi ganho no gramado de maneira justa, profissional e com apego às regras da competição", se defende.
Existem muitos clubes pertencentes à Concacaf que podem herdar a vaga deixada pelo León. Dentro do México, o principal candidato é o América, que participou do antigo Mundial de Clubes em 2016. O Alajuelense, da Costa Rica, também é apontado como um dos possíveis substitutos. Foi o clube que denunciou a irregularidade da presença de Pachuca e León.
Por enquanto, o Flamengo segue escalado para enfrentar o Espérance, da Tunísia, na estreia e o Chelsea, da Inglaterra, na segunda rodada. A chegada de um substituto para o León não deve alterar o cronograma do grupo D do Mundial de Clubes.
Fonte: Redação Terra
