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Programa social

Senadora Margareth Buzetti afirma que Bolsa Família desestimula beneficiários a trabalhar

Empresária da indústria, senadora Margareth Buzetti afirma que tem dificuldade para contratar mão de obra por conta do Bolsa Família

Jacques Gosch

RD NEWS

Foto-Biografia Margareth Buzetti

 
 

Asenadora Margareth Buzetti (PSD) criticou o Bolsa-Família, principal programa social do governo federal. Segundo ela, a política assistencialista do presidente da República Lula (PT) desestimula os  beneficiários a trabalhar.

Empresária da indústria, Margareth afirma que tem dificuldade para contratar mão de obra por conta do Bolsa Família. Para a senadora, benefícios sociais são importantes, mas o governo federal precisa estimular mais a economia.

“Não vive só de programa social. Hoje,  eu não tenho jeito para empregar porque  eles [trabalhadores] estão todos no Bolsa Família”, declarou Margareth. 

“Precisa melhorar a questão econômica. O país vive de economia, não vive só de programa social. A parte social tem que ser feita sim, mas ele não vive só de política social”, completa.

  Margareth lembra que, na condição de senadora, já propôs a  liberação dos beneficiários do Bolsa Família para trabalharem de carteira assinada para fortalecer a economia e gerar renda. No entanto, admite que o projeto de lei não tem avançado.

“Libera esse povo que recebe o Bolsa Família para trabalhar com a carteira assinada, aí ele vai contribuir pra previdência social, ele vai gerar mais renda. Libera para trabalhar com carteira assinada pra ver o que acontece. Você vai ver quanta gente vai querer trabalhar. É isso”, concluiu.

 Bolsa Família

Em março, o governo federal  anunciou que investiu, por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), R$ 13,7 bilhões no programa que chegou a cerca de 53,8 milhões de pessoas em todos os municípios do país.

Quem pode receber?

Para ter direito ao Bolsa Família, a principal regra é que a renda de cada pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218 por mês. Por exemplo, se apenas um integrante da família tem renda e recebe um salário mínimo (R$ 1.518), e nessa família há sete pessoas, a renda de cada um é de R$ 216,85. Como está abaixo do limite de R$ 218 por pessoa, essa família tem o direito de receber o benefício.

No benefício,  o governo federal repassa o valor mínimo de R$ 600 por família inscrita, com adicionais conforme a composição da família. Os pagamentos são feitos pelo aplicativo Caixa Tem ou podem ser sacados em caixas eletrônicos por quem tem o cartão do programa social.

Para receber é preciso estar no Cadastro Único do governo federal, com os dados corretos e atualizados. Esse cadastramento é feito em postos de atendimento da assistência social dos municípios, como os CRAS. É preciso apresentar o CPF ou o título de eleitor.

Mesmo inscrita no Cadastro Único, a família não entra imediatamente para o Bolsa Família. Todos os meses, o programa identifica, de forma automatizada, as famílias que serão incluídas e que começarão a receber o benefício.  

 

 

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