O prefeito Abilio Brunini (PL) se defendeu das alegações de que teria acabado com a tradicional venda do "Peixe Santo" em Cuiabá, afirmando que a suspensão da atividade ocorreu na gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Em vídeo postado nas suas redes sociais, Abilio esclareceu que a gestão anterior não deixou orçamento nem planejamento para a realização do programa, que segundo ele, já tinha sido suspenso em 2024. Ele ainda respondeu aos sites que segundo ele estão publicando "conversa fiada". (Assista ao final).
"Gente, eu não acabei com o Peixe Santo nenhum. A última gestão, gestão do prefeito Emanuel Pinheiro, ele sim suspendeu a atividade do Peixe Santo. E não deixou orçamento e não deixou uma programação pra colocar nesse ano. Então no ano passado, em 2024, com o ex-prefeito, ele suspendeu as atividades dessa venda do peixe num valor social", declarou o prefeito.
Abílio também questionou o caráter "social" da iniciativa na gestão anterior, alegando que, em alguns casos, o peixe vendido pela prefeitura tinha preço similar ao do mercado. "Até que não tava tão social assim. Às vezes alguém falava pra mim que o peixe na prefeitura era mais caro do que o peixe fora dela", disse.
Apesar das críticas, o prefeito prometeu o retorno do programa em 2026, com melhorias. "Mas uma coisa eu tenho que te dizer, nós estamos planejando para que no ano que vem você possa de verdade comprar o peixe em toda qualidade. Não só no mercado aqui do município de Cuiabá, mas também nas opções mais sociais pela prefeitura", afirmou.
Abílio reiterou que sua gestão não é responsável pela ausência do "Peixe Santo" em 2025, e respondeu aos veículos de imprensa que fizeram essa afirmação. "Nesse ano não teve, porque não foi deixado orçamento e nem planejamento para essa atividade do ano passado, para esse ano. Então os sites que estão falando que essa tradição foi encerrada por causa do Abilio, conversa", afirmou.
Ao final do vídeo o prefeito criticou os gastos da gestão anterior com a imprensa, se referindo aos que publicaram a notícia que ele comentava. " (A Prefeitura) parou de gastar absurdos com essa mídia aí", finalizou.sa
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