E.C.M, prima de segundo grau da adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, relatou que Gustavo Benedito Junior Lara de Santana e seus comparsas a obrigaram a fazer uma transferência via pix no valor de R$ 1 mil para libertar a adolescente, que na verdade, já estava morta.
A vítima narra que chegou na casa acompanhada de Sullen Alencastro, mãe de Heloysa, e de uma bebê de apenas dois anos. Logo ao adentrar na residência, Suellen percebeu que havia algo errado em seguida, as três foram surpreendidas pelo trio.
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Suellen foi agredida com socos e pontapés enquanto gritava pela filha Heloysa. O grupo ainda simulou estar armado e começou a roubar diversos eletrodomésticos do imóvel.
Na sequência, amarraram Suellen e agrediram E.C.M com dois tapas no rosto. A mulher relatou que só não apanhou mais por estar com a criança.
Ao perceberem que os criminosos não estavam mais na casa, Suellen correu a procura da filha. Depois, foi para a rua pedir ajuda para vizinhos.
Muito machucada, ela foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Leblon e posteriormente encaminhada ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
Heloysa enforcada com um cabo USB ainda dentro da própria casa. Depois, teve o corpo jogado em um poço no bairro Ribeirão do Lipa.
O padrasto dela, Benedito Anunciação de Santana, e o filho dele, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, estão presos por suspeita de envolvimento no homicídio. Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, também foram apreendidos pelo crime.
A motivação do crime ainda não foi esclarecida e o caso segue sob investigação da Polícia Civil.