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Polícia Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2025, 09:11 - A | A

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CARGAS

PJC cumpre mandados em Primavera, contra esquema de compra e venda da grãos

O esquema atuava em todo o estado

DA REDAÇÃO com Assessoria PJC

A Polícia Civil de Mato Grosso, através da Gerência e a Delegacia de Combate ao Crime Organizado (GCCO/Draco), deflagrou na manhã desta quinta-feira, 12, a Operação Frete Umbra para desmantelar um esquema criminoso de compra e venda de grãos no Estado. Ao todo são cumpridos dez mandados de busca e apreensão em Primavera do Leste, Cuiabá e na cidade de Rosana, no interior paulista.

De acordo com as investigaões, intermediações fraudulentas desviaram cargas de soja, o que gerou um prejuízo superior a R$ 360 mil às empresas vítimas. 

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O crime foi orquestrado a partir da contratação de empresas de transporte rodoviário para fazer o frete de soja entre os municípios de Sorriso, Porto Alegre do Norte e Rondonópolis. Para atender a demanda, as empresas sublocavam caminhões por meio de plataforma de fretes.

A investigação constatou que um dos suspeitos se apresentava como intermediário do transporte. Inicialmente, ele se passava como gestor de frota e era contratado para fazer os fretes. Em seguida, arregimentava motoristas autônomos para o transporte das cargas. 

Depois de conduzir as negociações, atuando como um falso intermediário, o investigado contratou o frete para transporte de 150 toneladas de soja em grãos.

A investigação está em andamento para identificar todos os envolvidos no esquema e apurar a abrangência total da fraude.

A Polícia Civil reforça a atenção para a verificação ao contratar fretes e na intermediação de cargas, para evitar novos casos de golpes no setor agrícola no Estado.

Fraude

Depois de carregar o produto, o suspeito fazia contato com os motoristas informando que o descarregamento não poderia ocorrer em Rondonópolis, como o previsto, mas sim em Cuiabá. Para tanto, ele fornecia novas notas fiscais emitidas por outra empresa, que também é alvo da operação.

A fraude só foi descoberta quando os motoristas e as empresas contratantes tentaram receber os pagamentos e se deram conta de que foram vítimas de um golpe.

Ao investigar o destino das cargas, a GCCO apurou que o armazém recebedor apresentou notas fiscais emitidas por uma determinada empresa, que por sua vez, alegou ter adquirido o produto de uma terceira empresa. No entanto, essa empresa não apresentou registro ou qualquer documentação de entrada da mercadoria em sua contabilidade, levantando indícios de irregularidades.

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