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Segue foragido

Mauro diz que Judiciário deve explicar soltura de membro do CV no Carnaval

O faccionado havia sido condenado a 39 anos de prisão por tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro

Cecília Nobre e Jacques Gosh

RD NEWS
 

Ogovernador Mauro Mendes (União Brasil) declarou que o Poder Judiciário deve explicações sobre a soltura do membro da organização criminosa Comando Vermelho, Janderson dos Santos Lopes, determinada pelo juiz plantonista de Cuiabá, Francisco Alexandre Ferreira Mendes Neto, durante o Carnaval. A decisão do magistrado foi revogada pelo desembargador Hélio Nishiyama, dias depois, o que levou Janderson a ser considerado foragido da Justiça, já que não se apresentou à delegacia após a nova determinação.

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“Eu lamento profundamente, porque prender hoje um faccionado é um esforço gigantesco, mas quem tem que se explicar sobre isso não é o Executivo. O Executivo está fazendo a sua parte. Quem tem que se explicar, eventualmente, se houver explicação, é o próprio Poder Judiciário”, afirmou Mauro Mendes. 

Conforme publicado pelo , o habeas corpus foi protocolado pela defesa de Janderson, que alegou excesso de prazo no processo-crime. O advogado também argumentou que a soltura de Janderson não oferecia riscos e pediu a possibilidade de extensão dos efeitos da decisão que beneficiou outro investigado no mesmo caso em que Janderson foi condenado.

Após a determinação do juiz Francisco Alexandre, na Capital, o alvará de soltura foi assinado, na terça-feira (04), pela juíza plantonista da 1ª Vara Criminal de Primavera do Leste, Luciana Braga Simão Tomazetti. A magistrada impôs medidas cautelares, dentre elas o uso de tornozeleira eletrônica.

Na volta do expediente pós Carnaval, no dia 06, o desembargador Hélio Nishiyama, revogou a liminar concedida para Janderson, lembrando que ele já havia negado a soltura do faccionado anteriormente, já que ele “ostenta uma pena de 39 anos e 11 meses de reclusão, no regime fechado, referente aos delitos de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro”. Diante disso, Janderson está com um mandado de prisão em aberto.

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