O sorgo segue como uma alternativa cada vez mais adotada pelos produtores do Oeste da Bahia. Segundo o boletim da AIBA, a área cultivada com a cultura cresceu 7% em relação ao ciclo anterior, passando de 150 mil para 160 mil hectares. Mesmo sem alteração na produtividade média, que permanece em 60 sacas por hectare, a produção total aumentou de 540 mil para 576 mil toneladas. Essa expansão reforça o papel estratégico do sorgo como cultura de segunda safra, especialmente em sistemas de rotação.
A estabilidade produtiva se deve, em parte, à resistência do sorgo a períodos de seca, o que garante segurança ao produtor mesmo em anos com irregularidade climática. O manejo mais simples também contribui para sua viabilidade econômica.
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Segundo técnicos da AIBA, o sorgo pode ser uma importante opção para regiões com restrição hídrica ou janelas mais curtas entre safras, agregando sustentabilidade ao sistema de produção.
O mercado para o sorgo ainda é limitado em comparação ao milho, mas vem se desenvolvendo com apoio de cooperativas e grandes compradores que utilizam o grão na formulação de rações. Com o aumento da demanda por alimentos alternativos para nutrição animal, a tendência é que o sorgo continue expandindo sua presença nas lavouras da Bahia nos próximos anos.