A semeadura da segunda safra de milho foi praticamente concluída nos principais estados produtores, impulsionada pelo rápido avanço da colheita da soja. No entanto, a irregularidade das chuvas no fim de fevereiro e início de março pode comprometer o desenvolvimento das lavouras, especialmente nas regiões onde a umidade do solo ficou abaixo do ideal. 

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Segundo boletim divulgado pelo Sistema TEMPOCAMPO, em Mato Grosso, o plantio foi concluído com sucesso, e as lavouras apresentam boas condições de desenvolvimento, conforme o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA). As chuvas distribuídas ao longo do mês favoreceram a retenção de umidade no solo, garantindo um crescimento adequado das plantas. Já no Mato Grosso do Sul, o cenário é mais desafiador: a semeadura atingiu 68,9% da área, mas apresenta atraso de 8,5 pontos percentuais em relação à safra anterior.

Em Goiás, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a semeadura foi concluída, mas a falta de chuvas reduziu a eficiência da adubação de cobertura, o que pode impactar o potencial produtivo. O mesmo problema foi registrado no Paraná, onde o plantio avançou lentamente devido à baixa umidade do solo no início de março. 

As condições climáticas nas próximas semanas serão decisivas para a definição da produtividade do milho segunda safra. Regiões que enfrentaram estresse hídrico podem sofrer impactos na produção, enquanto estados com chuvas mais regulares ainda têm chances de consolidar bons rendimentos.