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Trama golpista

Bolsonaro não vai ao STF para dia decisivo de julgamento da denúncia

Primeira Turma do STF avalia denúncia da PGR contra Bolsonaro, Heleno, Braga Netto, Cid e outros investigados

Manoela Alcântara/Pablo Giovanni/José Augusto Limão
Metrópoles

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não estará presente no segundo dia do julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

O entendimento de interlocutores é que Bolsonaro já atingiu o efeito político desejado ao ir ao julgamento na última terça-feira (26/3). Em princípio, o ex-presiden deve ver a sessão com aliados no Senado, em Brasília. Antes, ele esteve na sede do PL, o seu partido, pela manhã.

 Nesta quarta-feira (26/6) a Primeira Turma do STF vai decidir se Bolsonaro e outros setes aliados viram réus por uma suposta trama golpista para anular as eleições de 2022. O relator do caso, Alexandre de Moraes deve apresentar seu voto no mérito sobre a denúncia da PGR. Logo depois, os demais ministros apresentam seus votos. Veja sequência: 

Flávio Dino;

Luiz Fux;

Cámen Lúcia e;

Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma.

1º dia de julgamento no STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanhou todo o primeiro dia do julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) na sala da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Sentado em frente ao ministro Cristiano Zanin, presidente da Turma, Bolsonaro manteve-se tranquilo durante toda a sessão, frequentemente conferindo o telefone celular.

Bolsonaro acompanhou atentamente as manifestações de todos os ministros. Em diversos momentos, evitou olhar para o relator do processo, Alexandre de Moraes, especialmente enquanto o ministro do STF analisava as supostas ilegalidades apontadas pela defesa do ex-presidente e do general Braga Netto, preso desde dezembro do ano passado.

Bolsonaro focou sua atenção em Moraes apenas durante as últimas votações do dia, sobretudo quando o ministro rejeitou argumentos da defesa sobre supostas irregularidades na delação do ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid.

Quando Moraes afirmou que a colaboração de Cid com a Polícia Federal (PF) não teve ilegalidades, pois foi firmada de forma voluntária, Bolsonaro cochichou com seus advogados.

O ex-presidente manteve a seriedade durante toda a sessão e não riu em momentos de descontração entre os ministros, especialmente durante as brincadeiras trocadas entre Flávio Dino e Cármen Lúcia.

 

 

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