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Exército expulsa seis militares suspeitos de agressão a soldado em quartel no interior de SP

Jovem de 19 anos diz que foi agredido com cabo de vassoura, remo de panela e ripa de madeira em Pirassununga. Todos responderão como civis a processo na Justiça Militar.

G1

Seis militares investigados por agressão a um soldado do 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado, em Pirassunungaforam expulsos do Exército Brasileiro, segundo o Comando Militar do Sudeste.

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A vítima, de 19 anos, denunciou que a violência aconteceu em 16 de janeiro, quando estava estava organizando um espaço dentro do quartel e outros soldados disseram que ele teria que limpar uma câmara fria.

O jovem disse que, ao chegar no local, foi agredido com remo de panela industrial, pedaços de ripa de madeira e teve a farda arrancada e uma vassoura quebrada na região do ânus.

Agora, os suspeitos vão responder como civis a processo na Justiça Militar da União (JMU).

 
g1 questionou a instituição a quais crimes eles vão responder, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. O inquérito policial militar (IPM), instaurado em 20 de janeiro e concluído na última semana, está sob sigilo.

Em nota, o Exército Brasileiro informou que "repudia, veementemente, a prática de maus-tratos ou qualquer ato que viole os direitos fundamentais do cidadão". Na semana passada, o soldado foi ouvido pela primeira vez no processo na JMU.

g1 tentou contato com as defesas dos militares, mas não tinha conseguido até a última atualização desta reportagem. Os nomes deles não foram divulgados.

 Depois de denunciar que sofreu agressão, o jovem vinha levando uma rotina à base de calmantes, conforme informou o advogado de defesa dele, Pablo Canhadas.

Em 24 de janeiro, o soldado passou por uma avaliação médica no próprio 13º RC, em Pirassununga.

 

Segundo Canhadas, ele foi afastado das atividades por 45 dias, com uma licença para buscar atendimento psicológico e psiquiátrico, e faz tratamento antidepressivo e antipsicótico. O advogado acrescentou que ele vai passar por uma nova avaliação de saúde na Junta Militar em São Paulo.

O Exército não confirmou a informação sobre a licença médica ao g1. Apenas afirmou que "as informações de saúde são de caráter pessoal e de acesso restrito ao militar em questão".

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