A pouco mais de um ano e meio para as eleições, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) lidera as intenções de votos em Cuiabá, com 15,80%, e impõe ligeira vantagem contra o senador Wellington Fagundes (PL), que aparece com 15%. É o que revela pesquisa, na modalidade estimulada, realizada pelo Instituto Exame Dados.
Levando em consideração a margem de erro da pesquisa, que é de 4,3 pontos percentuais para mais ou para menos, Pivetta e Wellington estão tecnicamente empatados. Pré-candidato ao Palácio Paiaguás, Pivetta é o nome defendido pelo grupo do governador Mauro Mendes (União), que deve renunciar ao cargo para disputar o Senado. Com isso, Pivetta assumirá o comando do Estado e vai tentar viabilizar a sua reeleição. Já o PL de Wellington, que hoje é base de Mauro, deve lançar candidatura própria no ano que vem.
Ministro da Agricultura do governo Lula (PT), o senador licenciado Carlos Fávaro, aparece em terceiro lugar nas intenções de votos entre os cuiabanos, chegando a 9,80%. Já o senador Jayme Campos (União), liderança do grupo do governador e que disputa espaço com Pivetta, aparece em quarto lugar com 8,80% das intenções de voto.
Ele é seguido pelos empresários Odilio Balbinotti (sem partido), com 4,40%; e Cidinho dos Santos (PP), com 3,20. Bolsonarista, Balbinotti nunca disputou nenhum cargo eletivo e tenta construir seu projeto para 2026. Ele ensaia filiação ao PL, onde deve disputar prévias com Wellington. Já Cidinho, ex-senador e hoje presidente do Conselho da Nova Rota Oeste, é do grupo de Mauro Mendes e tem sido incentivado a colocar o nome à disposição.
A 20 meses do primeiro turno das eleições gerais, é expressivo o número de indecisos em Cuiabá. Conforme o Instituto Exame Dados, 34,60% dos entrevistados disseram que não sabem ou não quiseram responder. Outros 8,40% afirmaram que votariam em branco ou nulo.
A pesquisa quantitativa, na modalidade estimulada, realizada pelo Instituto Exame Dados, entre os dias 12 e 16 de fevereiro, com 500 entrevistas realizadas em vários bairros de Cuiabá. A margem de erro é de 4,3 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.