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Cotidiano Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025, 14:15 - A | A

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SAÚDE PÚBLICA

Mais de 390 casos de Dengue em um mês, em Primavera

Os números tendem a aumentar ainda mais, por conta das chuvas

O Informe Epidemiológico emitido pela Vigilância Epidemiológica de Primavera do Leste, relativo ao mês de janeiro de 2025, em tese deveria assustar qualquer cidadão primaverense. Deveria, mas não assusta, isso porquê o elevado número de casos em parte está relacionado ao acúmulo de mato, lixo e outros fatores que não assustam parte da população.

Isso pode ser constatado pelos números divulgados: em janeiro foram confirmados no município, 393 casos de dengue e outros 40 de Febre Chikungunya, não sendo registrados apenas casos de Zika.

Ao mesmo tempo, os Agentes de Endemias não param de trabalhar e ao longo do mês realizaram mais de 11,7 mil visitas em imóveis. Ao mesmo tempo foram eliminados mais de 13 mil depósitos que estavam contribuindo para a disseminação do mosquito causador dessas doenças.

Entre os bairros com maiores números de focos, registrados no mês, estão o Parque Castelândia, o Primavera III, Padre Onesto Costa, Buritis Extensão e também o Jardim Riva.

OUTRAS SITUAÇÕES
Em paralelo à ocorrência dos casos de dengue, o período chuvoso, o mato nos terrenos, lixo e sujeira acumulados e que são depositados pela própria população, acabam causando outros transtornos, entre eles a ocorrência de animais peçonhentos.
De acordo com o relatório da Vigilância, também em janeiro foram registrados 03 acidentes com animais peçonhentos, 02 casos de leishmaniose, entre outras ocorrências.
A Vigilância realizou inclusive na manhã do sábado, 15, um pit stop na avenida Porto Alegre, para incentivar condutores que passavam e recebiam materiais de divulgação, a prevenir as situações que agravam o problema principalmente de dengue.
E o alerta fica: “ao apresentar sinais de dengue, buscar o auxílio médico para receber um diagnóstico preciso e o tratamento dos sintomas”.
De acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde de Mato Grosso, o estado registrou 3.515 casos de dengue, de janeiro até a quarta-feira (5) de fevereiro conforme o Painel Arboviroses, atualizado pela Secretaria. Uma pessoa morreu, em Cuiabá, em decorrência da doença.
Ainda de acordo com o painel, outras seis mortes no estado estão sob investigação e há 7.110 casos prováveis.
Em Mato Grosso, o sinal de alerta também está ligado para outras duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: chikungunya e zika.
O estado registrou três mortes por chikungunya nos municípios de Cuiabá, Jaciara e Dom Aquino, de acordo com o Ministério da Saúde. Além disso, há 169 casos prováveis de zika.

NÚMEROS DE BRASIL
No Brasil, o número de casos prováveis já ultrapassa os 287 mil, com coeficiente de incidência de 135,2 a cada 100 mil habitantes. As unidades federativas com os maiores coeficientes de incidência se dividem entre Acre, São Paulo,, Mato Grosso, Goiás, e Minas Gerais.
Já os casos de dengue grave e com sinais de alarme foram registrados em São Paulo (1.849), Goiás (478), Minas Gerais (355), Paraná (166) e Espírito Santo (110). Os óbitos, por sua vez, totalizam 109 até o momento e se dividem entre 87 falecimentos em São Paulo, cinco em Goiás, quatro em Minas Gerais, três no Paraná e no Rio de Janeiro, dois no Mato Grosso e um no Acre, Amapá, Bahia, Mato Grosso do Sul e Pará. Outros 300 seguem em investigação.
O perfil dos casos prováveis de dengue notificados no Brasil indica que 55% são pacientes do sexo feminino e 45% do sexo masculino. A faixa etária mais afetada pela arbovirose vem sendo a dos 20 aos 29 anos, tanto para mulheres quanto para homens.
Sobre a raça/cor, 50,3% dos enfermos se autodeclaram brancos, 33,1% pardos e 4,6% pretos.

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