Ingrid diz que foi alertada para deixar poltrona sob risco de ser algemada

• Redação Terra

• A atriz Ingrid Guimarães relatou ter sido coagida e humilhada por funcionários da American Airlines durante um voo de Nova York para o Rio de Janeiro, na última sexta-feira, 7. Segundo a artista, a tripulação exigiu que ela deixasse seu assento na Premium Economy para ceder o lugar a um passageiro da primeira classe, já que um assento daquela categoria estava quebrado.

  Ao se recusar a mudar para a classe econômica, Ingrid afirma que foi ameaçada e exposta aos outros passageiros. “Eu vivi uma situação abusiva, violenta, injusta e fui coagida na frente do voo inteiro”, declarou em um vídeo publicado nas redes sociais.

   

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  Segundo a atriz, funcionários da companhia disseram que o voo não decolaria enquanto ela não saísse do assento e chegaram a anunciar no sistema de som que todos os passageiros teriam que desembarcar por sua causa.

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  A situação escalou ao ponto de um advogado brasileiro que estava no avião alertá-la sobre uma possível ação mais drástica. “Ingrid, é melhor você sair, porque daqui a pouco vai sair algemada do avião”, teria dito o passageiro. “Óbvio que saí, né? Dá uma sensação de impotência enorme. Fiquei muito humilhada, com uma sensação de fragilidade absoluta”, afirmou Ingrid.

  A atriz ainda questionou os critérios da companhia para a escolha de quem deveria ceder o assento e foi informada de que um dos fatores considerados foi o fato de ela estar viajando sozinha. “Uma mulher viajando sozinha, que não tem um homem ao lado para gritar, para se impor”, destacou.

  Como compensação, Ingrid recebeu um voucher de 300 dólares para uma próxima viagem, sem qualquer explicação formal. “Agora eu te pergunto: o que eu tenho a ver com a cadeira quebrada da executiva dos outros? Não deveriam oferecer uma bonificação a quem quisesse aceitar a troca? Uma negociação, e não uma imposição?”, criticou.

  A American Airlines afirmou, em nota ao Terra, que está em contato com a atriz para entender melhor a situação. Ingrid, por sua vez, declarou que pretende processar a empresa. “É óbvio que vou processar, mas não tem dinheiro que pague o que eu passei”, concluiu.

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