Diário de Cuiabá
O governador de Mato Grosso Mauro Mendes foi um dos quatro governadores de estado que esteve presente no ato pró-anistia ao 8/1, promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, no último domingo (16) na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
A aproximação de Mauro Mendes aos bolsonaristas fez ascender o sinal de alerta nos que defendem a candidatura do seu vice, Otaviano Pivetta, ao comando do Palácio Paiaguás, em 2026.
Não é segredo para ninguém que Bolsonaro quer ver o megaprodutor rural Odilio Balbinotti como candidato ao governo de Mato Grosso.
Nos bastidores a informação é que MM voltou do Rio com a missão de sepultar a pretensão de Pivetta.
Outro desafio para os bolsonaristas e Mauro Mendes é acomodar o dono do PL em Mato Grosso, Wellington Fagundes.
Além de engolir a candidatura de Balbinotti ao Paiaguás, WF terá que assimilar uma possível dobradinha de Mauro com o ‘bolsonarista-raís’ José Medeiros para a disputa das duas vagas ao Senado Federal.
Se a articulação para deixar de lado Pivetta e Wellington não der certo, Mauro Mendes corre o risco de ter o mesmo fim que o ex-governador Dante de Oliveira teve em 2002 ao deixar o governo: apesar de sair do Paiaguás com aprovação popular, Dante não conseguiu se eleger ao Senado e viu surgir - em cima da hora - um novo nome que acabou levando o Paiaguás, Blairo Maggi.