Por volta das 9h45, a moeda americana era negociada a R$ 6,09.
Nesta manhã, o Ministério das Finanças da China anunciou que vai impor tarifas de 84% sobre os produtos americanos — uma alta de 50 pontos percentuais sobre os 34% que já haviam sido impostos na semana passado.
Essa elevação das tarifas pela China é uma nova resposta aos EUA, depois que o presidente Donald Trump decidiu retaliar a retaliação chinesa. (entenda mais detalhes abaixo)
Hoje, entraram em vigor as tarifas de 104% para a China cobradas pelos EUA. Além disso, também começaram a valer todas as tarifas recíprocas anunciadas por Trump na última semana, com taxas de 10% a 50%, sobre os mais de 180 países que o presidente afirma que têm déficits comerciais com os EUA ou dificultam o comércio americano.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
????Dólar
Às 9h47, o dólar subia 1,63%, cotado a R$ 6,0951. Na máxima do dia, chegou a R$ 6,0961. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda americana teve alta de 1,47%, cotada a R$ 5,9973.
Com o resultado, acumulou:
- alta de 2,77% na semana;
- ganho de 5,11% no mês; e
- perda de 2,95% no ano.
O Ibovespa só começa a operar às 10h.
Na véspera, o índice teve baixa de 1,32%, aos 123.932 pontos.
Com o resultado, o Ibovespa acumulou:
- queda de 2,61% na semana;
- recuo de 4,86% no mês; e
- ganho de 3,03% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
Além das declarações de Trump na véspera, dizendo que vai chegar a "acordos justos" com os países que procurarem os EUA para negociar as tarifas aplicadas pelo presidente, a União Europeia também voltou a se manifestar sobre o assunto.
Um porta-voz da UE disse, nesta terça, que o bloco quer evitar as tarifas recíprocas e uma eventual guerra comercial com os EUA.
A afirmação vem mesmo após a Casa Branca rejeitar uma oferta da UE de adotar uma política tarifária de "zero por zero" em relação a todos os bens industriais comercializados entre os países do bloco e os EUA.
Nesta segunda, o conselheiro econômico do governo Trump, Peter Navarro, disse que os EUA só aceitariam chegar a um acordo com a UE se o bloco reduzisse suas barreiras não tarifárias, como as regulamentações de segurança alimentar, por exemplo.
Segundo o porta-voz da UE o desejo de chegar a um acordo para evitar as tarifas dos EUA não mudou. "Estamos esperando que nossos colegas americanos se envolvam de forma significativa (nas negociações."