A exoneração é assinada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), que exerce a Presidência na ausência do titular do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista viajou a Honduras para participar da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Denúncia da PGR
- O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia contra o então ministro das Comunicações por suposto desvio de emendas, direcionadas a obras na cidade de Vitorino Freire (MA), na época comandada pela irmã de Juscelino, Luanna Rezende.
- Um inquérito da Polícia Federal apontou que o político cometeu crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, falsidade ideológica e fraude em licitação.
- Ainda na terça, o presidente Lula ligou para o ministro e solicitou que ele pedisse o afastamento do cargo para se dedicar à defesa.
- Em nota, Juscelino afirmou que a saída “é um gesto de respeito ao governo e ao povo brasileiro”.
- “Preciso me dedicar à minha defesa, com serenidade e firmeza, porque sei que a verdade há de prevalecer. As acusações que me atingem são infundadas, e confio plenamente nas instituições do nosso país, especialmente no Supremo Tribunal Federal, para que isso fique claro”, ressaltou o ministro.
O governo ainda não definiu quem será o substituto para o cargo de Juscelino, mas a expectativa é que a pasta siga sob o comando do União Brasil. O nome mais cotado para a vaga é o do deputado federal Pedro Lucas (União-MA).