RD NEWS
Moacir Junior, de 50 anos, foi preso na cidade de San Ignacio de Velasco (Bolívia) e transferido para Cuiabá, segunda-feira (10), pelo triplo homicídio praticado contra ex-esposa, Alexandra de Paula Leandro, e seus ex-sogros, Noel Leandro Filho e Maria Aparecida de Paula Leandro, em setembro de 2009. Ele teve o mandado de prisão cumprido na sexta-feira (7), onde foram apreendidas seis armas de fogo.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
O cumprimento do mandado de prisão foi realizado em uma ação conjunta da Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Gerência Estadual de Polinter e Capturas, com a Polícia da Bolívia.
A prisão ocorreu depois da troca de informações entre a equipe da Polinter com a equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que passou o possível paradeiro do foragido. Com base nos levantamentos, o delegado da Polinter, Fernando Vasco Pigozzi Spinelli, entrou em contato com a polícia boliviana, resultando na localização e prisão do foragido.
Com Moacir foram apreendidas cinco espingardas e um revólver. Após a prisão, o condenado foi encaminhado para a Justiça boliviana, que determinou a deportação do preso. Ele foi entregue na cidade de Corumbá (MS), será levado para audiência de custódia e, posteriormente, transferido para Cuiabá.
Triplo homicídio
O crime que vitimou a ex-esposa do suspeito e seus sogros ocorreu em setembro de 2009, no bairro Passaredo, em Cuiabá. Na ocasião, Moacir, que estava separado da companheira há cerca de um ano, foi até a residência em que ela morava com os pais e, após uma discussão, atirou friamente contra as vítimas.
Após o crime, Moacir deixou uma carta e culpou a ex-esposa pelo crime que ele havia cometido, dizendo que ela não o deixava ver os filhos. Ele chegou a ir à escola das crianças, com a intenção de matar os filhos, mas os policiais conseguiram resgatar as crianças.
A delegada titular da Polinter, Sílvia Maria Pauluzi de Siqueira, destacou que a gerência está constantemente em contato com a DHPP, com intuito de ajudar nas prisões dos foragidos que cometeram os crimes de homicídio.
“Nesta prisão na Bolívia, as informações passadas pela equipe da DHPP foram fundamentais para localização do foragido, que finalmente vai pagar pelo crime gravíssimo que cometeu no ano de 2009”, disse a delegada.