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Notícias do Agro Terça-feira, 15 de Abril de 2025, 14:54 - A | A

Terça-feira, 15 de Abril de 2025, 14h:54 - A | A

Intempéries Climáticas

Frio e umidade elevam risco de perdas no feijão

Umidade favorece fungos e preocupa produtores

Agrolink - Seane Lennon

Foto-Cursos CPT

 
 

As condições climáticas observadas no Rio Grande do Sul nas últimas semanas começaram a impactar o desenvolvimento do feijão da segunda safra no Estado. Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (10), cerca de 10% da área cultivada já foi colhida, mas o avanço das lavouras enfrenta entraves causados pela combinação entre baixas temperaturas e excesso de umidade. 

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“A elevada umidade do solo tem favorecido o crescimento das plantas, mas o frio, especialmente em fases reprodutivas, pode prejudicar a formação de vagens e reduzir o potencial produtivo”, alertou a Emater. A estimativa é de que a área cultivada com a cultura atinja 11.913 hectares, com produtividade média projetada de 1.527 quilos por hectare.

Além do risco térmico, técnicos da Emater destacam o aumento da incidência de doenças fúngicas, em especial a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum. A patologia se manifesta com mais frequência em ambientes com alta umidade e temperaturas amenas, como as registradas neste início de abril. 

Na região de Frederico Westphalen, as lavouras apresentam diferentes estágios de desenvolvimento. A maior parte encontra-se entre as fases de floração e enchimento de grãos. “As temperaturas mínimas, em torno de 9 °C, estão abaixo da faixa ideal e podem afetar a fisiologia da planta, com reflexos no rendimento”, afirmou o informativo técnico.

Já na região de Ijuí, o panorama é mais estável. Segundo a Emater, “mais da metade das áreas cultivadas está em fase de enchimento de grãos, com bom desenvolvimento até o momento.” A colheita ainda é incipiente, com apenas 2% das lavouras colhidas.

Em Soledade, as condições climáticas seguem limitando o avanço fisiológico das lavouras. Técnicos locais indicam que as chuvas recentes, somadas à queda nas temperaturas, têm retardado o ciclo produtivo. “O florescimento e o enchimento de grãos avançam, mas com lentidão, o que pode comprometer o cronograma de colheita”, relatou a regional.

 

 

 

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