O Vaticano informou, na manhã desta segunda-feira (17), que o Papa Francisco está com uma infecção polimicrobiana e, dessa forma, o tratamento de saúde foi modificado. Francisco segue internado e, até o momento, não há previsão de alta.
De acordo com o boletim divulgado às 9h, o quadro clínico do pontífice é complexo e, por essa razão, a internação hospitalar é necessária. Este é o quarto dia em que Francisco está no hospital Gemelli, que, vale destacar, possui uma suíte preparada para atender papas.
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“Os resultados dos testes realizados nos últimos dias e hoje demonstraram uma infecção polimicrobiana do trato respiratório, o que significa que foi necessário modificar a terapia novamente. Além disso, todos os exames realizados até o momento indicam um quadro clínico complexo, o que justifica a necessidade de uma internação hospitalar adequada”, informa o boletim.
Saúde do Papa piorou
O boletim anterior ao novo comunicado informou que a saúde do papa apresentava uma condição clínica estável e que Francisco havia descansado bem. O papa seguia o tratamento proposto pela equipe médica e alternava entre leituras e descanso.
Até então, Francisco não rezou o Angelus Dominical justamente para não forçar o corpo e continuar em repouso absoluto.
A agenda papal foi desmarcada e, diante disso, Francisco pediu desculpas, por meio de um comunicado, por não estar presente nos eventos da Igreja. Entre eles, estava uma missa especial para artistas, realizada em comemoração ao Ano Jubilar da Igreja Católica.
O que é infecção polimicrobiana?
O diagnóstico de Francisco é uma infecção polimicrobiana das vias aéreas. De acordo com especialistas, o quadro é uma evolução da bronquite, doença para a qual o papa já havia sido diagnosticado anteriormente. Por isso, devido à sua idade, o problema pode se tornar grave.
A infecção geralmente ocorre quando há a presença de mais de um micro-organismo, como vírus, bactérias e fungos.
Francisco trata de uma bronquite desde o começo do mês. Para se ter uma ideia, recentemente, ele precisou pedir que um assessor lesse o discurso durante uma celebração. O fato chamou atenção porque a situação se repetiu três vezes.
