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Paulistão 2025

Corinthians, campeão, agora insiste para Ramón Díaz ficar

Abel mostra desgaste com fracasso em Itaquera. É seu último ano no Palmeiras

 

O contraste foi gritante entre Abel Ferreira e Ramón Díaz.

Irritado, o português ordenou a seus jogadores.

 

Eles tiveram de se juntar a Raphael Veiga e à Leila Pereira.

E, contrariados, posaram para fotos com a taça do vice paulista.

 

Com o empate em 0 a 0, ontem em Itaquera, o português chegou à sexta final perdida.

Ele havia vencido outras oito.

 

E ganho outros dois Brasileiros por pontos corridos.

Depois de mais uma expulsão no Palmeiras, ele mostrou seu desgaste na coletiva.

 

Foi, de propósito, superficial, ‘respondeu’ quatro perguntas e foi embora.

“Disputamos mais uma final, certo? O que está acontecendo é que o Palmeiras está se reforçando e nossos adversários também, não vamos ganhar sempre. Já falei várias vezes que não vamos ganhar sempre, vamos lutar sempre para ganhar, como foi. Infelizmente, hoje não fomos tão felizes como poderíamos ter sido, mas futebol é isso. Seguimos.”

Seguimos?

Abel Ferreira já adiantou que este é o último ano comandando o Palmeiras.

O técnico já era muito questionado internamente no clube. Por ter feito testes e mais testes, fazendo o time atuar com reservas no Paulista. Perdeu pontos preciosos. O Palmeiras perdeu a melhor campanha do Paulista e teve de decidir o título em Itaquera, ao contrário dos últimos três anos, quando foi tricampeão revertendo desvantagens no Allianz Parque.

Além disso, ganhou o sonhado ‘camisa 9′, Vitor Roque.

E não conseguiu organizar um meio-campo criativo para servir o jogador.

Além disso, a volta de Maurício para a decisão foi um blefe.

O treinador não disse uma palavra, apenas se deixou fotografar ao lado do jogador, que sofreu uma cirurgia no ombro direito, treinando nesta semana. Mas é lógico que ele queria apenas iludir Ramón Díaz.

Abel nunca esteve tão questionado no próprio Palmeiras, depois desta derrota para o grande rival.

Não há mais tanta apreensão com a sua decisão de não renovar contrato e sair em dezembro.

 

á Ramon Díaz sabia que seria mandado embora caso o Corinthians perdesse o título.

Seria peso demais, depois da eliminação da Pré-Libertadores, para o Barcelona de Guayaquil.

E tratou de mandar recado para a diretoria, após a conquista do Paulista.

“Uma conquista com tanta dificuldade e espero que sirva para que a equipe consiga seguir crescendo, com a gente ou com outro (treinador).”

“Estou muito feliz, no momento que eu cheguei estava em situação difícil e para mim é um orgulho.

“Tirar do rebaixamento e em seis meses sair campeão é lindo!”

As declarações dadas à RECORD após o título chegaram de maneira fulminante ao presidente Augusto Melo.

Ele confirmou que Ramón Díaz tem contrato até 2026 e seguirá no Corinthians.

O treinador se tornou o argentino com mais títulos na história, 17.

Orgulhoso, Ramón e o seu auxiliar, e filho, Emiliano, tomaram ‘banho de gelo’ dos jogadores, para celebrar a conquista.

Aliás, Emiliano sempre é mais direto que o pai nas coletivas.

E deu esclarecimentos fundamentais.

“Sempre acreditamos em nós. Chegamos a duas semifinais no ano passado em um momento muito delicado no Brasileirão, mesmo assim chegamos nas semifinais. Depois do que houve contra o Barcelona, aquilo foi uma porrada muito grande para nós internamente. Vínhamos de jogos bons, depois dessa porrada voltamos a ser o Corinthians.

“O grupo começou a sentir outra coisa, um sangue no olho que tivemos lá atrás quando estávamos na zona de rebaixamento. Depois daquele jogo falamos que seríamos campeões do Paulistão.”

E revelou que Garro jogou com fortes dores no joelho direito.

Tanto que mal podia andar na segunda-feira.

O meia lutou muito e ainda acertou a trave de Weverton, no primeiro tempo.

“O Gordo (Garro) foi incrível. Ele sentiu ontem, não podia caminhar.

“Preparamos outra opção de jogo (Romero), ele acordou e mandou mensagem: “Vou jogar mesmo que seja o último jogo da minha carreira”.

A sequência do pai e filho no Corinthians está certa.

Palavra de Emiliano.

“Acho que a mentalidade que trabalhamos, desde que chegamos, é de não se conformar nunca. Quebrar um jejum de seis anos nos deixa orgulhosos pelo grupo, pelo o que eles fizeram. Não é fácil, eles sofriam a pressão disso, havia a necessidade e a pressão de vencer e os jogadores estavam pagando por isso.

“Podemos relaxar hoje, mas amanhã temos que pensar no Bahia, depois tem o Huracán. É assim que funciona os grandes clubes, temos essa mentalidade e queremos pensar nisso. Podemos desfrutar hoje do título, amanhã já temos trabalho.”

A temporada será muito mais leve no Corinthians, com o título.

Foi assim nos últimos três anos no Palmeiras.

Mas está claro que acabou a paz para Abel Ferreira.

Ele será cobrado como nunca foi, em 2025...

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