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Cotidiano Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2025, 15:43 - A | A

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Cidades

"Primo" do Aedes aegypti está presente em 63 municípios de MT

1º levantamento de índice rápido para Aedes aegypti de 2025 revela que 106 municípios estão em alerta ou em situação de risco

JOANICE DE DEUS- DIÁRIO DE CUIABÁ
Primeiro levantamento de índice rápido para Aedes aegypti (LIRAa/LIA) de 2025 aponta que 106 municípios de Mato Grosso se encontram em situação de risco ou em alerta para infestação do Aedes aegypti.

Além disso, em 63 cidades foi constatada a presença do Aedes albopictus, considerado "primo" do Aedes aegypti, despertando a atenção das autoridades em Saúde Pública.

Os dados fazem parte do alerta ambiental 001/2025, disponibilizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).

Conforme documento, dentre 141 municípios mato-grossenses 135 enviaram os resultados LIRAa/LIA neste primeiro ciclo do ano.

Já Boa Esperança do Norte, criado em 2024, no Norte do Estado, não iniciou suas atividades de levantamento de índice para Aedes.

De hábitos silvestres, o Aedes albopictus é uma espécie que está atualmente em processo de urbanização e se adaptando ao ambiente urbano.

No Estado, os resultados mostram que essa espécie, também conhecida como mosquito-tigre-asiático, está presente em pelo menos 63 municípios (44,68%).

“Embora não seja o principal vetor, esse mosquito também é capaz de transmitir arboviroses de importância em Saúde Pública”,diz o documento.

A presença do albopictus é verificada nos 16 escritórios regionais, a exemplo do Oeste Mato-grossense; Alto Tapajós; Teles Pires; Araguaia Xingu e, Médio Araguaia.

Quanto ao Aedes aegypti, o monitoramento aponta que 33 municípios (23,4%) de Mato Grosso se encontram em situação de risco para infestação do vetor, enquanto 73 (51,8%) estão classificados como em alerta.

Já 29 (20,6%) cidades apresentam situação satisfatória e, em seis municípios (4,2%), não há informações disponíveis.

Conforme a SES-MT, as informações do LIRAa/LIA são fundamentais para que os gestores e agentes envolvidos no controle desse vetor nos municípios intensifiquem a implementação das medidas de controle do mosquito, priorizando a eliminação de focos de reprodução em áreas de maior risco, como residências, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais.

Também a participação da comunidade é crucial nesse processo, por meio da conscientização sobre a importância da eliminação de recipientes que possam acumular água, como pneus, vasos de plantas e caixas d'água. 

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