Ex- trabalhadores do Grupo JPupin, especificamente da Fazenda Marabá que que foram demitidos ainda no inicio do ano, com a promessa que receberiam seus dividendos em parcelas, que não foram pagas até agora, prometeram realizar uma paralisação da colheita de milho da Fazenda Vertente, outra que faz parte do Grupo.
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Nesta terça-feira (20) eles colocaram o plano em prática, segundo nos informou um dos manifestantes, ele interromperam a entrada da fazenda e bloquearam a passagem da colheita de milho que estava em andamento, até que algum dos responsáveis pelo grupo os ofereça alguma solução concreta para o problema.
A reclamação dos cerca de 15 trabalhadores, é que as parcelas combinadas com o novo investidor da fazenda não vem sendo cumpridas, um deles que prefere não se identificar devido ao receio de não receber mais a compensação devida, nos disse que “agente aceitou sair da Marabá pois há muito tempo não estávamos recebendo nossos salários e férias em dia, como qualquer outro trabalhador, mas sabíamos que se por um acaso pedíssemos demissão, acabaríamos sem receber nada. Quando o novo investidor chegou a fazenda, ele garantiu que as pessoas que desejassem sair teriam seus ressarcimentos garantidos em parcelas, mas já venceu a terceira e ainda não recebemos nada,” disse o ex-funcionário.
O grupo fechou a entrada da Fazenda Vertente com carros e motos e iniciaram o bloqueio na manhã de terça-feira (20), até o fechamento da nossa edição por volta das 16h, o grupo permanecia com o bloqueio e disseram que sairia do local somente se houvesse um entendimento das partes quanto à realização dos pagamentos atrasados.
O Grupo JPupin vem passando por uma situação complicada com uma RJ em andamento e dívidas que passam dos R$ 800 milhões.
O Diário está em contato com o grupo e deve ter mais informações sobre o desfecho da questão nas próximas edições.