Uma fuga por pouco não termina em tragédia em Campo Verde, na tarde de quarta-feira por volta das 15:00h no bairro Jupiara. A viatura da PM foi parada por um senhor, que muito nervoso contou aos policiais que havia uma motocicleta com dois rapazes portando uma arma de fogo. Com as descrições prestadas a viatura conseguiu localizar os suspeitos, que no momento da abordagem empreenderam fuga, os policiais acionaram o CAR- Comando de Ação Rápida, mas já era tarde.
Novamente as 17:50h, a viatura reencontrou os elementos que mais uma vez fugiram, os policiais que estavam no veículo iniciaram uma perseguição, mas avisaram o CAR, para que agissem o quanto antes. Os suspeitos realizando manobras perigosas, entraram na contra mão de algumas ruas causando um atropelamento, na Av. Santa Tereza.
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Testemunhas do fato que não quiseram se identificar relataram, que “eles entraram com muita velocidade na rua, a moça que foi atropelada estava de costas quando a moto a pegou. A moto caiu no chão eles saíram correndo lá para trás da escola e sumiram.” Depois de alguns minutos do atropelamento com a ajuda de outra viatura, os suspeitos menores de idade, foram detidos. A suposta arma que estaria com os rapazes não foi encontrada. Os policiais levaram os menores, de 16 e 17 anos até delegacia, onde os procedimentos cabíveis foram tomados.
A jovem atropelada foi socorrida pelo SAMU e lavada ao hospital municipal de Campo Verde, onde foi constatado uma fratura em sua bacia. Como a paciente se queixava de muita dor, o médico a encaminhou para centro de referencia em Rondonópolis.
A motocicleta uma Honda Titan, estava com a documentação atrasada e constava nos arquivos do Detran que estaria aprendida. Diante dos fatos a policia civil do município investiga a possibilidade de ser uma motocicleta roubada. Um dos jovens D.L de 16 anos, que guiava a motocicleta disse que havia comprado a mesma de um dependente químico, por 500 reais no bairro Bom Clima, o qual mencionou como “Faixa de Gaza”. O jovem de 17 anos que estava na garupa, foi ouvido somente como testemunha.
Depois de lavradas às ocorrências, por se tratar de menor de idade, D.L foi entregue aos seus pais.
