A Policia Civil de Mato Grosso está ameaçando paralisar em 100% os trabalhos caso não haja solução do impasse quanto as exigências da categoria. A Greve já dura aproximadamente 60 dias e nesse período os escrivães e investigadores só estão realizando os 30% do trabalho. Conversamos com Investigador Divino da Policia de Campo Verde para falar sobre esse assunto, ele disse que "o governo do estado está empurrando com a barriga essa reunião há mais de 15 dias. Ela vai ser realizada na tarde de hoje (ontem) e se não houver acordo, a tendência é que o trabalho fique 100% paralisado de fato ." Se isso acontecer não somente Campo Verde, mas todas as cidades que dependem dos serviços dos policiais e aderirem a greve, podem vão ficar bastante prejudicadas. De acordo com o presidente do Siagespoc, Cledison Gonçalves, o término - ou não - da greve só será decidido após a reunião de hoje, que deve ocorrer na Secretaria de Administração, em Cuiabá. As categorias esperam que o salário seja equiparado, até 2014, com a dos servidores de categoria classificada como nível superior. A primeira proposta apresentada pelo governo foi considerada "indecente" pelos servidores. Previa salário de R$ 2.460 a partir de dezembro deste ano, para investigadores iniciantes, chegando, em maio de 2014, a R$ 3.274.49. Atualmente, o salário aplicado é de R$ 2,3 mil para início de carreira.
A greve foi declarada ilegal, em meados de julho, pela Justiça que determinou a retomada dos trabalhos e o pagamento de R$ 20 mil por dia paralisado. As categorias aguardam o julgamento de um recurso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mas independente do resultado, muitos sindicalistas, afirmam que a greve só vai parar se ambas as partes chegarem em um acordo favorável. No inicio da greve, muitos investigadores afirmaram que o trabalho realizado ia ser como uma operação tartaruga. E somente iriam atender se tivesse corpos nos locais. Agora se a situação não for normalizada até hoje, nem mesmo os corpos devem ser retirados.