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NOTÍCIAS DE CAMPO VERDE Sexta-feira, 17 de Agosto de 2018, 13:22 - A | A

Sexta-feira, 17 de Agosto de 2018, 13h:22 - A | A

ECONOMIA

Associação procura solução rápida para viabilizar a avicultura em Campo Verde

Inicio das atividades esbarram em questões contratuais para a retomada do setor.

Paulo Pietro
Campo Verde

A diretoria da ACAVE (Associação Campo-verdense de Avicultura) estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira (17) no Sindicato Rural de Campo Verde, para discutirem assuntos ligados ao destino da atividade no município.

 

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Cerca de dez diretores estiveram presentes nesta reunião, onde vários assuntos foram debatidos, o principal deles ligado ao termo de compromisso firmado entre a empresa União Avícola e a Prefeitura Municipal e ACAVE, que prevê investimentos na construção de um frigorifico em Campo Verde.

 

O presidente da ACAVE, Clodoaldo Lima, disse em entrevista que “esse termo apresentado, retrata as obrigações de cada um dos envolvidos, as tratativas ainda estão no inicio, o problema em questão é que não tem como falarmos de frigorífico sem falar da volta imediata da atividade, em resumo é difícil assinarmos esses compromissos sem ter uma data definida para o retorno da atividade, mesmo que seja para alojar em Várzea Grande ou Marilândia. Acreditamos que Marilândia não tem capacidade, a solução seria Várzea Grande.”

 

O problema para que isso seja efetivado, segundo o que foi informado, é que a União Avícola estaria tentando um acordo para tentar tocar a planta de Várzea Grande da BRF, mas está havendo uma dificuldade de comunicação com a antiga integradora, “eles nos reportaram, que estão com muitas dificuldades em negociar com a BRF, aqui fica nosso apelo à empresa, que como foi conversado anteriormente, que eles cheguem em um acordo e disponibilize essa planta para a União Avícola, esse acordo depende muito dessa decisão do retorno da atividade,” relembrou Clodoaldo.

 

Isso não quer dizer que o frigorífico na cidade não será construído, mas esse investimento é a longo prazo e os avicultores não podem esperar  dois ou três anos com as atividades paralisadas.

 

A idéia da ACAVE é retornar as atividades o quanto antes, já que cada dia que esses aviários ficam parados o risco de deterioração é maior e o retorno mais complicado. “A União Avícola nos sinalizou que está pronta para dar inicio as atividades, basta somente esse acordo, eles inclusive se dispuseram a realizar as adequações necessárias e comprar equipamentos para que sejam utilizados na planta de Várzea Grande,” finalizou o presidente.

 

A ACAVE clama aos avicultores que se mantenham otimistas quanto ao retorno, não deixando de realizar os mesmos cuidados com os barracões, como se ele estivesse alojando, pois as pragas como ratos e outros, podem destruir rapidamente esses barracões.

 

O avicultor Ari Wojcik, que é vice-presidente da ACAVE, frisou que “esses cuidados tem que ser mantidos com os barracões, por que não sabemos ao certo quanto tempo vamos ficar com as atividades paralisadas, apostamos que pelo menos de quatro a cinco meses, tendo uma visão otimista, mas cada um tem que fazer sua parte, mantendo os equipamentos limpos, engraxados, não permitir a proliferação de mato, pragas. Até por quê hoje realizamos uma avaliação bem próxima ao valor real, esses barracões são nossos grandes ativos financeiros, estão avaliados em aproximadamente R$ 200 milhões, então precisamos cuidar desse patrimônio, além da nossa experiência no negócio que vem de 28 anos.”

 

Ari ainda comentou que caso esse acordo não prospere, existem planos B e C, pois existem mais interessados em operar na cidade, mas como iniciamos primeiramente as tratativas com a União Avícola, vamos dar esse voto de confiança a empresa que foi a primeira a sinalizar o interesse.  

                             

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