Alvos de mais uma fase da Operação "Office Crime - O Elo", nesta quinta-feira, 17, os empresários primaverenses Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bentos, são investigados por supostamente encomendar o assassinato do advogado Renato Nery, morto com vários tiros em Cuiabá, no ano passado.
Os dois passarão a ser monitorados por tornozeleira eletrônica, além de serem proibidos de deixar a cidade e terem os passaportes apreendidos.
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As medidas foram determinadas na manhã desta quinta-feira (17), durante a segunda fase da operação conduzida pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá.
Ambos já haviam sido alvos de mandados de busca e apreensão em novembro de 2024, na primeira etapa da operação. Na Operação também foram presos outros dois policiais militares, um deles de Primavera do Leste e outro de Cuiabá (ambos estavam afastados das funções) e no total já chega a 09 o número de presos.
A motivação por trás do suposto crime está relacionada a uma disputa judicial milionária travada com o advogado Renato Nery. Em 2020, o casal e o jurista se enfrentaram nos tribunais por causa de dois imóveis localizados em Novo São Joaquim, avaliados em cerca de R$ 30 milhões de reais.
As propriedades foram entregues a Nery como forma de pagamento por serviços advocatícios, mas o casal tentou reverter a posse, apresentando documentação que, segundo a Justiça, era falsa. Como resultado, Cesar e Julinere foram condenados a pagar R$ 300 mil por litigância de má-fé.