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recursos públicos17 de março 2025 Por CNA Brasília (18/03/2025) – A Co

Produtores da região Sul discutem propostas para o Plano Safra

O próximo Plano Safra será um dos mais caros dos últimos anos, diante do atual cenário econômico do país.

Por CNA
Foto CNA Faesc

Brasília (18/03/2025) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu, na segunda (17), em Florianópolis (SC), o primeiro encontro regional para levantar as principais propostas do setor agropecuário para o Plano Agrícola e Pecuário 2025/2026.

A reunião, para discutir as demandas da região Sul, foi realizada na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), e contou com a presença de representantes de todas as federações da região, sindicatos rurais, produtores, associações e entidades setoriais.

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Na abertura do encontro, o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, destacou a importância do debate para ouvir as necessidades e reivindicações dos produtores para garantir o mínimo de segurança do setor para o financiamento anual da produção agropecuária brasileira.

Durante o debate, o assessor técnico da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA, Guilherme Rios, afirmou que o crédito para o próximo Plano Safra será um dos mais caros dos últimos anos, diante do atual cenário econômico do país.

“Com a piora do endividamento público e incertezas fiscais, o mercado projeta mais aumentos da taxa Selic. O último PAP foi anunciado com uma taxa de 10,5% ao ano. Para o próximo, a estimativa é de uma Selic de 15%, então devemos enfrentar um cenário preocupante em relação às taxas de juros subsidiadas”, disse.

Guilherme informou que houve redução de 19% do volume aplicado do Plano Safra entre julho (2024) e fevereiro (2025). Segundo ele, os principais fatores foram a insuficiência de recursos, o aumento de critérios para análise de crédito nos bancos e algumas resoluções do Banco Central, que travaram o acesso dos produtores.

“A CNA e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) trabalham todos os anos para que não haja o contingenciamento dos recursos anunciados e que estejam disponíveis ao longo de toda a safra”, ressaltou o assessor técnico.

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