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No DF

Debate sobre deixar governo racha Centrão; PP quer sair e PSD diz que ficaNo DF

Queda na popularidade de Lula deu gás para movimento de pressão sobre o Planalto promovido por siglas que apoiaram Bolsonaro.

Por Daniela Lima

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Apresentadora do Conexão GloboNew

A queda na popularidade de Lula trouxe para os holofotes uma discussão que, como relatou o blog semana passada, estava restrita aos bastidores: siglas do Centrão estão ameaçando desembarcar do governo.

Como relata Vera Magalhães no jornal O Globo, o PP (Progressistas), presidido pelo senador Ciro Nogueira, tem debatido entregar o Ministério dos Esportes, num gesto que ampliaria a percepção de isolamento ou incapacidade de articulação do Planalto. O Partido Social Democrático (PSD) quer ficar. Isso porque faz parte do "Centrão raiz", que apoia tanto nomes da oposição quanto do governo.

 

Ao blog, Nogueira admite que a discussão existe, mas diz que, por hora, o martelo não foi batido: "Há uma pressão quase unânime pela saída [do governo], mas não há nenhuma decisão tomada", afirma.

Uma série de movimentos estão atrelados à discussão. Antes do debate sobre a saída ou não do governo, o presidente do PP trabalha para fechar uma federação com o União Brasil e o Republicanos.

As negociações com o União Brasil estão mais avançadas. O Republicanos, de Marcos Pereira, resiste à federação.

De todo modo, as negociações vão avançar na próxima semana. Se o acordo entre PP e União Brasil for fechado, a tendência é de que os dois partidos passem a acenar com a debandada do governo Lula.

Aí, dois fatores entram em cena: no União Brasil, pesa a capacidade de Davi Alcolumbre, presidente do Senado, de segurar os ministros indicados pela sigla a pedido dos senadores.

Toda essa discussão amplia o desafio de Gleisi Hoffmann, a nova articuladora política do governo, recém indicada como ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI).

 
 
 
 
 

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