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Jurídico Quarta-feira, 19 de Março de 2025, 09:56 - A | A

Quarta-feira, 19 de Março de 2025, 09h:56 - A | A

Em Paranatinga: escrivã é condenada a 34 anos de prisão, por corrupção

No total ela praticou pelo menos três tipos de crimes, por várias vezes

ASSESSORIA

O juiz da 2ª Vara de Paranatinga, Leonardo Lucio Santos, condenou uma escrivã da polícia civil a mais de 34 anos de prisão em regime inicialmente fechado, por corrupção passiva, concussão e prevaricação.

De acordo com informações, a escrivã solicitou vantagens indevidas com o objetivo de arquivar procedimentos investigatórios de diversas naturezas. Ela entrava em contato com proprietários rurais da cidade afirmando existir procedimentos investigatórios na delegacia relacionados a seus imóveis que poderia acarretar processo criminal e multa.

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Para não dar continuidade aos procedimentos, ela exigia valores monetários.Em um dos casos, a escrivã solicitou R$ 50 mil de uma vítima para revelar a identidade de indivíduos que furtaram sua propriedade rural.

Outra vítima narrou que a escrivã entrou em contato via aplicativo de mensagens e solicitou seu comparecimento na delegacia, comunicando a existência de uma denúncia ambiental e que para “resolver” solicitou a quantia de R$ 10 mil.Em outro caso, a vítima descreveu que possui uma propriedade rural e recebeu uma multa em razão de uma limpeza no pasto que ultrapassou o limite legal.

A escrivã entrou em contato e solicitou que a vítima comparecesse pessoalmente à delegacia e na ocasião exigiu a quantia de R$ 18 mil, em tom ameaçador e pressionando por diversas vezes, para “não dar prosseguimento”, à multa lavrada pelo Ibama.

Os crimes foram praticados nos anos de 2022 e 2023. No total foram apuradas a prática de 10 crimes de corrupção passiva, seis crimes de concussão e prevaricação. Na sentença, o magistrado também determinou que a ré indenize as vítimas estabelecendo os valores iniciais mínimos para cada uma das pessoas que sofreram com as ações da escrivã.

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