26 de Abril de2024


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EDITORIAL Quarta-feira, 11 de Janeiro de 2012, 16:05 - A | A

Quarta-feira, 11 de Janeiro de 2012, 16h:05 - A | A

Mude de verdade em 2012

Queremos que as coisas mudem mas não nos damos conta que a mudança está em cada um de nós

“precisamos ser a mudança que queremos ver”

Estamos vivendo ainda o período das mudanças. Tentando fazer com que as promessas feitas há menos de 15 dias se concretizem durante este ano.  Como um dia disse John Kennedy, “a mudança é a lei da vida”, mas esqueceu de nos contar como ter força para suportar.
Quem sabe o segredinho seja que essa mudança, não esteja no corte do cabelo, na pintura da casa, na troca do modelo de carro, mas no interior de cada um. Existem pessoas tão relutantes que mesmo sabendo que mudar é preciso e mesmo assim se prendem a costumes, ou então não estão dispostas a mover nada para mudar, pois isso envolve esforço, disciplina, além de reconhecer que precisa fazer algo concreto para que as mudanças que queremos aconteçam.
Reclamamos da televisão, que somente disponibiliza programas com pouca cultura, que as pessoas estão cada vez mais vivendo de aparências, mas corremos para a frente da telinha ao ouvir a vinheta do Big Brother Brasil. Mesmo sabendo que não agrega em nada, comentamos a atitude dessa ou daquela personagem fabricada pelo reality.
Nas rodas de conversa falamos de personalidades políticas que roubaram, contemporizamos sobre escândalos no cenário local ou em instâncias ainda maiores, mas no momento de mudar ou fazer valer aquilo que tanto almejamos, colocamos fora um direito que embora obrigatório, trocando por reais ou favores estratégicos, seguindo nossa sina de vender madeira nobre por espelhos. Pensando mais além, a política é o reflexo da mente de um povo.
Então se algo vai mal, precisamos mudar urgente. Vivemos pensando em que mundo deixaremos para os nossos filhos, argumentando que eles precisam ser educados, não mentir, não beber antes de dirigir. Mas abrimos uma cervejinha depois do almoço e depois, na maior inocência ou descuido, pegamos a estrada. Ou então quando alguém que não queremos atender no telefone liga pedimos para que digam que não estamos. Ensinamos  que é importante que façam a separação correta do lixo, que não joguem papel de bala na rua e ao receber um folheto de propaganda, amassamos e colocamos no chão.
No trânsito somos ainda mais incapazes e mudar. Queremos sempre ter a preferencial, localizar a melhor vaga para estacionar, sem pensar que existem inúmeros motoristas com o mesmo pensamento. O nosso desejo de mudar sempre esbarra na ação. Diz um ditado popular antigo - faça o que eu digo, mas não o que faço - está na hora de modernizar e quem sabe mudar.
Ghandi disse que precisamos ser a mudança que queremos ver, essa é uma grande verdade.
Que neste ano que ainda está no início possamos realmente mudar, parar de apenas sonhar, querer trocando pelo verbo fazer.
Mudar é um exercício constante e para isso é importante que comece aos poucos com coisas simples. Experimente melhorar atividades corriqueiras, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Façamos de 2012 o ano da mudança verdadeira.

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