26 de Abril de2024


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Política MT Segunda-feira, 13 de Julho de 2020, 17:49 - A | A

Segunda-feira, 13 de Julho de 2020, 17h:49 - A | A

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Deputado Claudinei acompanha situação do Hospital Regional de Rondonópolis

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Com o colapso da saúde em Mato Grosso, o deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) acompanha a situação das unidades de saúde de Rondonópolis (MT) neste período de enfrentamento à Covid-19. Tanto que chegou a apresentar o requerimento de n.° 108/2020 à Secretaria de Estado de Saúde (Ses-MT) para obter informações relacionadas ao efetivo de profissionais, medicamentos e equipamentos de proteção individual – EPIs do Hospital Regional de Rondonópolis.

“Rondonópolis, na verdade, é a minha base. Moro há 13 anos neste município e honro os 17 mil votos que obtive dos rondonopolitanos. É mais que justo lutar junto com a população e região, que também depende do sistema de saúde do município. Neste cenário difícil que vivemos com o novo coronavírus, não podemos deixar de acompanhar a saúde. Eu tenho uma equipe de assessores aqui, e conforme as demandas apresentadas já vou atrás de soluções com o governo estadual e articulação junto aos parlamentares federais”, explica Claudinei.

EPIs

 Nesta última quinta-feira (9), a Ses-MT realizou a entrega de equipamentos para o hospital regional, sendo confirmado pela diretora geral do hospital, Kênia de Lima Gomes. “A compra foi feita pela Secretaria [de Estado de Saúde]. Consta na aquisição: máscaras cirúrgicas, aventais, protetores faciais, óculos de proteção, macacões permeáveis, luvas, álcool em gel 70% - que agora temos que constar na lista, entre outros materiais. Na verdade, tudo que chegou veio reforçar o que já tinha no hospital”, explica.

Um dos questionamentos do deputado Claudinei ao requerimento foi se havia a falta de EPIs para os profissionais da saúde que estão na linha de frente da Covid-19 na unidade de saúde. A diretora Kênia afirmou que o hospital não teve carência de EPIs, nem antes ou durante a pandemia.  “Nós fazemos a aquisição, como a Secretaria do Estado [de Saúde] também. Não ficamos sem EPIs um dia se quer. Temos documentos que comprovam que está tudo sob controle”, justifica.

Ela acrescenta que a distribuição dos equipamentos de proteção aos profissionais é feita pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar junto com a equipe da Segurança do Trabalho do hospital e que segue todos os padrões de proteção que cada setor precisa.

Medicamentos

A diretora-geral conta que a situação dos medicamentos já não segue a linha dos EPIs, pois há falta de remédios para o enfrentamento da Covid-19. “Muitos fornecedores tem prazos para entrega. É algo que está em falta no mercado nacional. Não acontece só em Mato Grosso”, explica Kênia, que cita ainda as principais medicações para o tratamento de infectados pelo vírus – que são a hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina.

“Não era padrão em nenhum hospital. A gente tinha um estoque pequeno de azitromicina que é um antibiótico para atender outras enfermidade. Mas, a quantidade agora não é suficiente para atender a Covid. Hoje está em falta, mas temos hidroxicloroquina e ivermectina, mas dependemos dos prazos dos fornecedores”, pontua Lima.

Em relação ao sedativo, que é principalmente aplicado em pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), Kênia explica essa falta já teve repercussão na mídia nacional, mas que o hospital trabalha com substitutivos que atendem o tratamento. “Ainda não tivemos nenhum paciente de urgência e emergência que ficaram sem ser atendido por falta de sedativos. A Ses tem outras medicações que garantem o atendimento de excelência”, diz.

Efetivo de Pessoal

Em resposta da Ses-MT, no mês de junho, o deputado Claudinei foi informado que o Hospital Regional contava com 653 servidores. Logo, a diretora- geral acrescenta que houve um aumento do efetivo de pessoal que, atualmente, já está com cerca de 700 profissionais devido ao enfrentamento à Covid-19.

Leitos

 Kênia conta que dos 131 leitos que existiam no mês passado, houve o aumento de leitos clínicos para um total de 153. Desta quantidade, a diretora explica que os leitos exclusivos para pacientes com a Covid foram distribuídos em 10 de UTI, 48 de enfermaria e dois de isolamento para manter os enfermos distantes de outros que estejam com outras comorbidades.

Ela ressalva uma dinâmica diferenciada para o atendimento aos enfermos de Covid. “Normalmente, não tem médico presencial, mas que faz a visita pela manhã, olha e vai embora. Na clínica Covid, temos dois médicos disponíveis pela manhã e tarde. Eles monitoram o dia todo, com equipe de enfermagem e fisioterapia, o que garante um cuidado aprofundado e especifico para cuidar destes pacientes”, comenta.

O Hospital Regional Saúde Rondonópolis é referência na região sul de Mato Grosso que realiza atendimento por meio da Central de Regulação, Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ou Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Pandemia - Na última atualização do Boletim Epidemiológico da Prefeitura de Rondonópolis, do dia 12 de julho, já são 3.023 casos confirmados de Covid-19, com 108 óbitos.

Fonte: ALMT

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